O Lobo Solitário

O Lobo Solitário

sexta-feira, 28 de junho de 2013

As folhas decidem quando caem mas caem onde o vento quiser




Não me parece que mulheres e homens pensem a vida de forma muito diferente, as mulheres são cada vez mias independentes, menos românticas, românticas no sentido de romper com os hábitos ideológicos, culturais e tradicionais, o homem deixou e bem, de ser o fulcro da família, as pessoas, homens e mulheres de hoje querem viver, querem tudo aquilo a que teem direito e cada vez menos se entregam a um parceiro para toda a vida com tudo o que isso implica, os planos de vida que fazemos hoje estão voltados para a felicidade e não para a família e a felicidade de hoje passa pelo consumo e pela vivência do maior número de experiências possíveis, a margem para o sacrifício em prol de alguém ainda que esse alguém seja a família (companheiro/a e filhos) é cada vez mais diminuta.
Não me cabe avaliar os princípios de vida de ninguém, em primeiro lugar devemos respeitar-nos a nós próprios e as nossas vontades não nos esquecendo nunca de respeitar os outros também, temos todo o direito de ser felizes e fazer planos, não esquecendo nunca que o outro também os faz, muitas vezes em função da imagem que passamos de nós, da nossa forma de encarar a vida e de encarar os outros.
Pareço um padre a falar, a diferença é que eu não estou a apelar aos valores conservadores da família, estou apenas a fazer uma constatação sem qualquer juízo de valor.
Tenho feito poucos planos para a minha vida, talvez por isso tenha até hoje lutado muito pouco por algo, talvez tenha passado demasiado tempo sem fazer planos, por vezes comparo-me com uma folha seca que se desprende da árvore e vai caindo ao sabor da brisa.        

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Desabafo

É certo que não tenho qualidade literária nem vocabulário para escrever num blogue e muito menos para o público, cheguei à blogosfera por acidente há uns dois anos sensivelmente, já nem me lembro ao certo quando, agora também já não consigo dizer quando foi, sei que foram passados três ou quatro meses depois de um certo blogue ter nascido e em que tropecei por acaso, durante muito tempo limitei-me apenas a acompanhar o blogue, depois achei que que deveria criar o meu para interagir com o outro que seguia, esse meu blogue é um outro, um fictício mas em que a maior parte dos posts são verdadeiros incluindo uma espécie de inquérito, não foi difícil iniciar a interação e ao fim de meia dúzia de posts talvês menos já tinha o tal seguidor.
Hoje sinto que me falta qualquer coisa, já sinto falta de ler o tal blogue, através dele soube de muita coisa que não era suposto saber, soube mais até pelos caminhos do que pelas avenidas da blogosfera, soube de coisas que me deixaram fodido da vida, insisti e cheguei a ficar um pouco mais tranquilo, desleixei-me e acho que acabei por contribuir para a falência do meu mini jornal diário.
Não sei se algum dia e alguém que conheço pessoalmente vai tropeçar neste, se isso acontecer não vou ter qualquer tipo de problema, nada daquilo que aqui escrevo ou irei escrever me podem trazer algum problema, não só pelo que já escrevi mas também pelo que vou escrever, pelo menos não tenho intenção nenhuma de fazer alguma coisa que não possa postar aqui e ser lido por quem me conheçe, obviamente que nunca sabemos o dia de amanhã e eu nunca digo "desta água não beberei", o certo é que gostei da experiência e tenciono continuar por aqui, até quando não sei, até ao dia que me fartar disto e disser "BASTA".
Quando este e o outro blogue nasceram já tinha a certeza de que não seriam dos mais concorridos, tenho olhos na cara e sei aquilo que valho enquanto escritor mas como já fiz um filho, já plantei uma árvore, falta-me escrever um livro. O livro é este, uma fração da minha vida, um livro daquilo que sou, que gosto, que penso e que sei. Não tenho muitos seguidores, neste momento só tenho uma seguidora com quem gosto muito de falar e que até me tem tentado ajudar com certas duvidas que me assaltam, fazendo-me querer que tenho jeito para fazer filmes, dizendo-me de certo modo que não há razão para pensar o que penso (um beijinho Ana).
Estou a escrever como desabafo mas também para deixar registado que não me sinto nada frustrado por me lerem tão pouco, tenho uma seguidora que vale por cem, se algum dia tiver mais porque há mais pessoas a lerem-me diariamente melhor, embora não seja um objetivo, ficarei muito feliz se forem como a que já tenho.

Beijinhos e abraços.

 

terça-feira, 25 de junho de 2013

Estou sempre a aprender

Ontem aprendi que voluntarioso é alguém que faz apenas aquilo que quer e não alguém que é prestável ou se disponibiliza facilmente para ajudar.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

She... May be may treasur or the price I have to pay


Apetece-me desaparecer mas depois...

Apetece-me estar sozinho mas também me apetece estar com os meus porque sei que vou ter muitas saudades deles.
...

Coisas que dão geito às mulheres

Dizem as más línguas que os homens traem mais que as mulheres.
A minha pergunta é a seguinte: será que os homens só traem com solteiras, divorciadas e viúvas?
Ou traem com comprometidas e casadas também?
Será que os solteiros, divorciados e viúvos não teem casos com casadas e comprometidas?

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Nunca fui bom

Não fui um bom bebe, não fui bom menino nem bom rapaz e como consequencia não sou um bom homem. Chorei todas as noites até aos dois anos, fui o mais reguila dos primos e comecei mal na escola por ser assim e assim continuei. Sempre me habituei a ralharem-me, não só os meus pais como o resto da família, várias vezes a minha mãe me disse que deixou de ir a alguns sítios e estar com outras pessoas por causa do meu comportamento, sempre fui comparado com todos aqueles que eram melhores que eu, sempre fui elogiado por não estragar os brinquedos ao contrário da minha mãe. Tenho para mim que as crianças nascem puras e que no futuro serão o resultado daquilo que delas fizerem.
Não estou a condenar a minha mãe, tenho a certeza absoluta que que fez comigo aquilo que melhor sabia e nem por um segundo pensou sequer em prejudicar-me.
Não tem sido fácil convencer-me de que não devo ser assim tão mau e que também devo fazer algumas coisas boas e úteis.
O meu filho começava na escola a dar sinais de vir a ser como eu, muitas vezes saí das reuniões a comentar com a mãe que já os meus pais tinham ouvido sobre mim o mesmo que eu estava a ouvir sobre o A., coisas que não me orgulham mas que também não me envergonham como aconteceu com os meus pais, "é um miúdo muito inteligente mas muito distraído e conversador, o que lhe afeta o rendimento escolar", estas eram as queixas cada vez mais frequentes da professora.
Não podia ser, apesar de não ter más notas devido aos esforços da mãe com os trabalhos de casa e das educadoras no colégio com a revisão das matérias, o miúdo iria ter sempre notas escolares aquém da sua inteligência e um dia seriam até más, como tal alguma coisa teria de mudar.
Decidi então procurar ajuda uma vez que não tenho nenhum curso de pai, falei com a mãe e com o colégio para onde ele e a irmã se transferiram, um colégio onde brincam muito mais e onde os recursos humanos ao que passei a saber são em maior numero e mais habilitados apesar da diretora não ser uma dondoca tiasona cheia de bons princípios de educação como no anterior, lá, teem uma uma diretora sensivelmente da minha idade um bocado amalucada e uma psicóloga infantil em final de curso que acabou por ser decisiva no que será o futuro do A. não só nos estudos como também na personalidade, a última tem também o mérito de me ter ensinado a ser melhor pai apesar de nunca ter cometido com ele os mesmos erros que cometeram comigo (provavelmente vou cometer outros).
Depois do acompanhamento e observação das caracteristicas do puto e de todos aqueles que o rodeiam, depois de discutir com professores determinados pormenores, concluiu a educadora que ele  tinha baixa auto estima, ele convenceu-se que nunca conseguiria ser como os colegas devido às constantes criticas da professora, daí o desinteresse nas aulas.
Foi-nos dito que não teria grande utilidade falar de tudo isto com a prof. porque dificilmente a senhora iria mudar a sua forma de ser e trabalhar e por outro lado poderia até sentir-se tocada no seu profissionalismo.
Ok, mas e os outros miúdos? Ná... Tive de falar com a professora, de forma superficial é certo mas falei e em casa o elogio passou a ser a regra.      
O A. é um miúdo espetacular, socializa bem com as outras crianças, é visto por algumas como um líder, é inteligente, bonito, carinhoso, sensível, tem um coração do tamanho do mundo, é uma criança que orgulha qualquer pai mas, há sempre um mas, era desatento nas aulas.
A resolução do problema passava por elogiar o empenho e as competências escolares do A., fazer-lhe ver e compreender que ele era melhor que os melhores da turma em determinadas matérias e hoje um ano e meio passado os resultados não podiam ser melhores, o A não é o melhor da turma mas também não lhe exijo tanto, é apenas um menino de nove anos com notas acima da média e que passou a gostar da escola, com virtudes (muitas) e com defeitos como qualquer ser humano. 
Recentemente fui a dois workshop no infantário dos putos sobre psicologia infantil com uma psicóloga já com alguma experiência e houve uma frase que resumiu tudo.


"É mais fácil educar uma criança que corrigir um adulto"

quarta-feira, 19 de junho de 2013

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Cá em casa andamos numa de decisões difíceis, das mais difíceis da vida, eu tomei uma na semana passada em conjunto com a minha mulher hoje surgiu outra que só a minha mulher pode tomar mas que eu apoio incondicionalmente seja ela qual for.
A vida continua e são dificuldades destas que põem à prova os laços familiares.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Pessoas que apenas cumprem a lei




 
 
 
Na passada sexta feira, quando passava nas portagens da ponte 25 de Abril numa faixa reservada a utilizadores da Via Verde como é o meu caso, estavam funcionários da Lusoponte acompanhados de elementos da PSP para mandar parar todos os veículos a quem acendesse o semáforo amarelo.
A mim o semáforo acendeu verde como normalmente acontece mas fui mandado encostar na mesma, o agente aproximou-se e solicitou-me a apresentação dos meus documentos e os da viatura e apartir daqui seguiu-se a demonstração de poder por parte do agente.
Como não havia problema nenhum com os documentos começou por me comunicar que eu iria ser autoado por apresentar o pára-brisas da viatura rachado, depois veio a parte insólita ao aperceber-se que a viatura pertencia a uma empresa de transportes. Perguntou-me se eu era empregado ou se era dono da empresa, respondi afirmativamente como representante legal da mesma, de seguida pediu-me uma fatura para que pudesse comprovar o número de contribuinte da firma, pacientemente respondi que desde o inicio do ano as faturas só podem ser emitidas por via eletrónica como tal não era possível satisfazer o seu pedido, perante a minha resposta o sr. agente teve mais uma ideia luminosa e lembrou-se de me pedir uma guia de transporte ao que eu neste ponto tive de ceder ao agente da autoridade, facultei-lha uma das guias da Antram que frequentemente utilizo para declarar as mercadorias que transporto, o senhor ficou um bocado embaraçado ao constatar que a mesma se encontrava em branco e rapidamente me perguntou porque é que o número de contribuinte não constava na guia, mais uma vez tive de ser paciente e responder-lhe que não fazia a mínima ideia, as guias tinham sido adquiridas na Antram que é uma espécie de associação das empresas de transportes e que se o senhor pretendesse saber a resposta teria de entrar em contacto com esta associação que é a entidade que comercializa estes documentos, o agente ficou novamente atrapalhado sem saber o que mais me havia de pedir, foi então que sugeri ao agente que era mais fácil pedir-me o documento emitido pelas finanças a que vulgarmente se chama cartão de contribuinte onde consta o tão desejado número (daaaaaaa), de pronto recusou dizendo que já não era preciso.
Perante o embaraço, reafirmou a coima devido ao vidro estalado, como não ando propriamente abonado e como não vinha nada a calhar uma multa, senti-me pressionado a justificar o motivo da rachadura no pára-brisas, contei ao agente que o problema se deveu ao facto de que há duas semanas sensivelmente ter saltado uma pedra da traseira de um camião provocando o dano e aproveitei para o perguntar ao agente se achava justo que para alem de eu ter de pagar um vidro novo ainda tivesse de pagar uma coima?
Agente:- Você deve pensar que eu ando aqui há dois dias, o senhor nem sequer apontou a matricula
               do camião?
Eu:- Não sei há quanto tempo o sr. agente anda aqui, apenas estou a relatar o que aconteceu e quando
        aconteceu e de que é que me servia apontar a matricula do camião? Como é que eu ia provar
        que aquele camião tinha soltado uma pedra que provocou aquele dano? 
Agente:- O senhor tem obrigação de saber que não pode andar com a viatura nessas condições, eu
               estou apenas a cumprir a lei
Eu:- O senhor é que sabe, se acha que está a ser justo, não lhe resta mais nada que não seja multar-me
O senhor lá pôs a mão na consciência e mandou-me embora, não sem antes me ameaçar de que ainda nos havemos de cruzar, só espero que da próxima vez que nos cruzarmos, o sr. agente esteja devidamente fardado e não tenha um colete refletor a cobrir-lhe a identificação e as divisas que atestam a patente e espero também que tenha luvas calçadas quando me pedir os documentos, caso contrário terei de fazer participação do senhor nos locais próprios porque da multa ninguém me a vai livrar.
É por estas e por outras que não consigo atinar com as nossas policias, tenho vários conhecidos que são policias ou guardas e todos são muito simpáticos mas gostava de os ver no exercício das funções, de certeza que se esquecem que são simples números na sociedade com o insignificante poder de estragarem o dia a um qualquer cidadão e é pena que não tenham a humildade para assumir que para eles a lei é um pouco diferente, é pena também que não reconheçam até que os inúmeros cortes que o governo está a fazer no país não lhes toca com a mesma violência que a nós por serem eles o garante da ditadura que se começa a instalar em Portugal.
Resumindo, são uns tristes e no fundo até acabo por ter pena deles, em casa se calhar teem medo das esposas e na rua com uma farda sentem-se donos do mundo, palermas, esquecem-se que talvez um dia não muito distante terão as forças armadas a impor-lhes o respeito que eles agora impõem a quem anda a trabalhar, a informar, a manifestar-se de forma ordeira, pessoas até com uma vida de trabalho honesto que nunca receberam para bater em pessoas de idade, mulheres ou quem lhe apareça pela frente, que nunca receberam por fora para fecharem os olhos ao que quer que fosse.  
 
 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Coisas que nem sempre correm bem

RedBull dá asas mas não para toda a manhã, resultado, mindinho esquerdo partido, uma tarde passada no hospital e quatro semanas neste estado.