O Lobo Solitário

O Lobo Solitário

quarta-feira, 31 de julho de 2013

O Carlos, a Paula e o Rui

A Paula é casada com o Carlos e colega do Rui.
O Carlos tem uma pequena empresa que em tempos de crise aguda não atravessa dias nada bons, a Paula e o Rui trabalham no setor publico, ela no departamento de recursos humanos, ele no aprovisionamento, o Carlos e o Rui são dois tipos bem parecidos que ao contrário de muitos homens não se deixaram engordar, ambos teem hobbies desportivos, o marido gosta de pedalar, o colega gosta mais de pontapés na bola e até pertence à equipa de futsal lá do serviço.

Isto estava a ir muito bem mas acho que vou ficar por aqui, talvez um destes dias termine esta estória.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Os médicos

Os médicos tão depressa dizem uma coisa como dizem outra.
Em consulta dizem uma coisa  mas assim que percebem que as suas palavras podem trazer complicações, enrolam e rapidamente contam histórias insólitas que nem sei se serão verdadeiras a ver pelo embaraço com que as contam.
Há pessoas que nitidamente mentem mal e deixam transparecer que sabem algo que nós não sabemos.

Este é o caso de uma médica mas podia ser o de uma outra profissional qualquer.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

A mulher de César não basta parecer séria...

A Drª. Matilde e o Zé estão casados já faz uns anitos, o Zé é igual a outros tantos Zés, veste-se num estilo informal, usa frequentemente um escanhuado de três dias, tem gostos normais e tem o estranho habito de olhar pelo canto do olho para as belas mulheres que por vezes se cruzam com ele, a Drª. Matilde como Lady que é, detesta este gesto depravado do seu esposo, ela sabe muito bem que os homens, em particular os Zés não passam de uns tarados que querem é saltar pra cima das mulheres indefesas, coitadas.
A Drª Matilde é uma mulher atraente e moderna que como qualquer mulher sabe bem como se vestir para realçar os dotes quando vai para o emprego, o Zé por seu lado, tem a calça de ganga e a tshirt como roupinha do dia a dia, lá veste uma camisa ao fim de semana e um fatinho com gravata em cerimónias especiais.
 Apesar da simplicidade do Zé a Matilde vê-se obrigada a controlar constantemente o seu marido depravado, ela controla via email os movimentos do Zé no Facebook, chegando mesmo a protestar quando ele faz um like ou uma partilha mais ousada e sempre que nota nele aquele estranho hábito, faz questão de lhe chamar a atenção, se for um dia em que as hormonas estão mais agressivas amua e faz birra, ou então é apenas pela pouca falta de critério do Zé, ele olha daquela maneira para qualquer mulher que seja gostosa independentemente de ser uma Lady ou não.  
Como já foi dito, o Zé é um tipo simples, divertido e para quem está sempre tudo bem mas um dia, vá lá saber-se com, o gajinho lá descobriu que a sua Lady cheia de bons princípios afinal até postava umas fotos de gajos musculosos para desejar um bom Natal às suas seguidoras, até fazia uns posts a enumerar as caracteristicas masculinas que mais aprecia, eté arranjou um amigo com quem teve conversas sobre aspetos das vida intima, até ia almoçar lá no emprego com o colega que lhe arrasta a asa e até troca uns olhares sedutores com outros homens nos transportes públicos a caminho do emprego e sabe-se lá mais o quê.
O Zé que é um bocado aparvalhado, começou a lembrar-se de uma festa de Natal da empresa da sua esposa, ela que até é um bocado bicho do mato ou pelo menos assim o aparenta em frente dele, o certo é que começou a lembrar-se de como Matilde se lançou de olhos a brilhar e toda sorridente para cumprimentar um colega bem parecido, também o Zé já tinha tido direito a olhares daqueles com aquele brilho mas isso já tinha sido há uns bons anos, reparou também que já há algum tempo que lhe dizia que a amava mas não obtinha qualquer tipo de resposta, então o Zé começou a pensar, coisa que faz muito raramente e quando o faz, fá-lo (esta palavra soa-me sempre mal) de forma errada, será que é aquele o tipo que lhe arrasta a asa, ou será que é ela quem arrasta a asa, ou que pelo tempo que já passou, o arrastar de asa há muito que ficou para trás e as coisas já estão noutro patamar? Afinal, nem a malta dos transportes públicos lhe escapa, é certo que a Lady disse que nos transportes os olhares apenas servem para se sentir mulher e que perante algum avanço, este seria repelido mas também é certo que as coisas por vezes perdem o controlo, interrogou-se também porque é que ela precisa deste tipo de jogos de sedução se ele, o Zé, ao contrário dela, até continua a corteja-la, o Zé que não tem ninguém corteja-lo não sente necessidade de trocar olhares com outras mulheres para se sentir homem.
O casamento deles até nem atravessava por essa altura uma fase de romantismo, perante isto e sem que nada revelasse, o Zé no seu estilo aparvalhado decidiu questionar diretamente a Lady dos bons princípios, sobre os seus sentimentos relativamente a ele e se a frieza no casamento  significava a presença de alguém exterior à relação.
Perante as incertezas do Zé, a Matilde não pôde deixar de mostrar espanto e ficou até ofendida, quem é que ele se julga para por em causa a honra de uma senhora como ela? A Matilde negou com veemência que houvesse outra pessoa na sua vida e aproveitou para contra atacar realçando os defeitos do Zé.
Perante a indignação de Matilde, a conclusão a que se pode chegar facilmente é de que não há mais ninguém no seu coração a não ser o Zé e de que ela é uma Lady e de certeza que aqueles homens não serão por certo uns Zés, são de certeza absoluta uns Duartes defensores da moral e dos bons costumes, incapazes de seduzir uma senhora com tão elevados princípios morais.     
      

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Carlos Sá o homem da ultramaratona.



O português Carlos Sá de 39 anos venceu a ultramaratona de Badwater nos Estados Unidos percorrendo uma distancia de 217 quilómetros, sim 217 quilómetros não me enganei, para que tal fosse possível foram precisas 24 horas.
A ultramaratona disputa-se no estado da Califórnia na zona do Vale da Morte onde habitualmente as temperaturas rondam os 50ºC, tem inicio na baía de Badwater, 86 metros abaixo do nível do mar e termina no monte Whitney a 4421 metros de altitude.
Devo dizer que esta maratona já foi vencida por três vezes por um dos meus atletas de eleição, o americano de origem grega Dean Karnazes.
Esta é uma maratona percorrida em grande parte sobre o risco branco que delimita a estrada para que as solas dos ténis não derretam, quem quiser saber mais pormenores desta maratona e da sua dureza aconselho a leitura do livro, Dean Karnazes o homem da ultramaratona, o livro não fala apenas sobre maratonas, conta também a maravilhosa história sobre a vida de um homem do escritório que depois de uma noite de copos resolveu começar a correr e começou por correr uma noite inteira, assim, sem mais nem menos.



segunda-feira, 15 de julho de 2013

O Luis

O Luís é um homem que trabalha num qualquer instituto publico que como qualquer serviço publico está cravejado de mulheres, ele não é parvo nenhum e pela experiência pessoal sabe muito bem que todos os casamentos teem altos e baixos, sabe bem como as colegas gostam de falar sobre as suas vidas, sobre as coisas boas mas também sobre as menos boas, o Luís está farto de saber que as mulheres adoram os homens que lhes dão atenção, que as ouvem, que sofrem com os seus problemas, a juntar a isto se for dizendo que se farta de ajudar nas tarefas domésticas, com os filhos, etc e que ainda assim tem uma esposa que não o valoriza, que lhe dá uma vida sexual de merda, está dada a receita para as coleguinhas perceberem como erraram na escolha do marido e verem nele um bom homem que precisa de colinho, um colinho que até poderia ser o seu.
De quando em vez, várias colegas em momentos de fragilidade recorrem ao Luís como bom ouvinte que é para desabafarem sobre a vida que levam em casa, para falar sobre coisas contrárias às que contam às suas amigas para lhes fazer inveja, para se sentirem bem ao lado daquele homem tão bom e igualmente tão carente.
E pronto, o Luís é assim um homem magnifico, que até nem é feio, longe disso e até nem ganha mal.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Ego masculino



Foram precisos vinte anos para que a minha mulher me tivesse feito um galanteio e tivesse dito que tenho um rabo bom.
Não me deu nenhuma novidade mas é sempre bom ouvir, faz bem ao ego.
E pronto é só isto, fiquei contente, as coisas boas também devem aqui ser ditas não só as más.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

A Joaninha

 
 
A Joaninha era uma miúda gira como outra qualquer, no liceu não tinha excelentes notas mas também não tinha notas más, tinha umas curtes, bebia uns copos que em dias de festa passavam um bocadinho da conta, fumava uns cigarritos e por vezes até daqueles que fazem rir.
Certo dia lá arranjou um namoro que durou mais tempo e quando deu por ela já tinha passado um ano, já estava na faculdade e já dava umas quecas com o rapaz.
A Joaninha como qualquer outra miúda, era romântica e aos dezoito anos vivia a vida com enorme intensidade, estava apaixonada e fazia planos para o dia em daria o nó, o seu princepe era quase perfeito, quase não tinha defeitos, a paixão impedia-a de os ver, em todo o caso ele era atencioso, fazia tudo para estar com ela, passava o tempo aos beijinhos, com miminhos e faziam de tudo para praticar o amorrrr.
As coisas iam de vento em popa até ao dia em que o rapaz lhe deu uma facadinha, ele contou-lhe porque acima de tudo respeitava-a e não se sentia bem a engana-la, por outro lado, achava ele que se a amasse verdadeiramente jamais se sentiria tentado a fazer uma coisa daquelas quanto mais concretiza-la.
A Joaninha sofreu muito com a perda, era apenas uma miúda e não estava minimamente preparada para uma coisa daquelas. Durante um tempo viveu triste e com uma enorme raiva do porco do ex namorado, como era possível que tal tivesse acontecido?
Felizmente ela tinha uma boa amiga, uma amiga de longa data considerando a tenra idade, amiga que deu uma ajuda a superar o desgosto levando-a a conhecer a noite das discotecas de Cascais, a amiga já tinha carta de condução e carro emprestado pelos pais e em Cascais o que não faltava era meninos loiros de olhos azuis e com as hormonas à flor da pele.
A Joaninha precisava urgentemente de esquecer aquele porco e para isso nada melhor que entregar-se não de alma mas de corpo a um qualquer rapaz limpinho e bonitinho. Assim foi, até se entregou a mais que um a idade também não era muito importante, quanto mais velho e experiente maior seria o prazer, ela deixou de dar quecas como dava com o porco e passou a foder desalmadamente como se não houvesse amanhã, fodia sempre que podia em qualquer lugar e da maneira mais maluca que lhe fosse possível.
Ela sabia que aquela vida não podia durar para sempre e em menos de um ano voltou ao namoro sério, namorou uns anos até casar, de Joaninha passou a ser a senhora Joana, deixou de dar a quecas que dava com o namorado e passou a ter relações sexuais com o marido, afinal agora era uma senhora e uma senhora tem de ter compostura, o marido bem que gosta de maluquices na cama e de uma certa rambóia, ele até já nem se importava de dar quecas como as que dava antes de casar mas D. Joana, já não estava para aí virada.
Hoje com quase quarenta anos não deixou de gostar de foder, as relações sexuais, coisa completamente mecanizada e que visa a obtenção do orgasmo de forma respeitosa são um bocado aborrecidas embora um orgasmo seja sempre um orgasmo, só que  uma senhora é uma senhora e não se pode dar a pornografias, por vezes lembra-se do quanto eram boas as fodas com os gajos de Cascais, a forma como a agarravam à bruta, a senhora Joana ainda gosta de se sentir dominada quando faz o amorrrr e não resiste a pedir ao marido que a agarre com virilidade, o senhor Zé, para lhe agradar, lá a vai agarrando e antes do coito até fazem umas coisas amalucadas como sexo oral, hééé malucos. 
A D. Joana agora vive aborrecida com a monotonia do sexo em casa e suspira pela rambóia, ou então não...
 

quarta-feira, 10 de julho de 2013

A unheca do mindinho

Ao perceber que a mulher portuguesa ainda não sabe bem para que serve este assessório lusitano que se encontra ao dispor de um qualquer Zé tuga, aqui fica a orgulhosa explicação de alguém que dá ratadas nas unhas e que olha com inveja para estes verdadeiros machos.
Então cá vai, a unha grande do dedo mindinho não serve apenas para limpar o nariz e os ouvidos, serve também para limpar os dentes sempre que algo de maiores dimensões fica entalado entre os ditos, o escroto é também uma zona do corpo que tem a sorte de conviver com a bela da unha, alivia de forma impare a comichão sempre que esta resolve incomodar um homem, serve também para outras zonas capilares mais abundantes tais como a cabeça, quando a marrafa central se desfaz com o vento nada como uma unha de dimensões consideráveis para recompor a imagem, voltando às partes baixas tenho ainda o prazer de informar que nada como uma bela unha para facilitar o agarramento da cueca que se entala entre as nalgas, um gajo baixa-se de perna aberta com sabem e a maldita da cueca tende a meter-se no rego cu, ora gajo que é gajo sente-se desconfortável com coisas no meio da nalga. Surpreendidas? Calma que a coisa não fica por aqui, não são raras as vezes que no copo de tinto flutuam restos de cortiça, qual é a coisa que um homem pode ter mais à mão para os retirar? Autocolantes, uiiii o geito que dá para os descolar, apertar e desapertar parafusos.
Como veem, uma unha assim facilita e de que maneira a vida a um homem mas a principal vantagem só agora vou revelar. Estilo, estilo minhas senhoras, quem é que ainda não observou com profunda admiração o magnifico gesto que é um homem mexer a bica exibindo a unha com o dedo mindinho esticado. Agora a pérola. Uma vez um homem revelou-me o seu secret pleasure,  ele usava aquilo para acariciar o grelo às gajas, eu ainda era um puto e nem sabia bem o que era uma mulher quanto mais um grelo, hoje sempre que me lembro deste tipo não posso deixar de o admirar pela estupi..., perdão,  pela sapiência e pelo orgulho com que ele a transmitia conhecimento aos mais novos.  
As mulheres que eu podia ter engatado se não tivesse este vicio de roer as unhas, como poderia ter sido diferente a minha vida sexual, é certo que não as devoro até ao sabugo mas o vicio impede-me de ter essa coisa maravilhosa que por vezes me deixa roxo de inveja.   
 
Esclarecidas? Alguma dúvida disponham.

terça-feira, 9 de julho de 2013

As raparigas e os gajos.

É sexta feira, a Rita e o João são colegas de trabalho, num qualquer escritório de Lisboa, desejam-se um bom fim de semana quando se cruzam no relógio de ponto à saída.
Ambos "os dois" vivem em pequenos apartamentos alugados, ela em Almada, ele na Amadora, são solteiros, ela com vinte e oito anos, ele com trinta, um galhofeiro de primeira, sempre bem disposto, conversa com quase todos lá do edifício, mesmo aqueles que não são colegas na mesma empresa, ela pelo contrário, reservada só convive com algum há vontade com três das cerca de duas dezenas de colegas, duas mulheres mais velhas e já casadas e um homem divorciado sensivelmente da mesma idade. 
A Rita vai diretamente para casa, assim que chega ao seu Opel corsa começa imediatamente a pensar no que irá vestir logo à noite, quais os sapatos que lhe fazem as pernas mais bonitas, o penteado mais sexy e o perfume mais indicado para uma noite quente de verão.
Como está um calor do caraças, antes de ir para casa o maluco do João combina com os colegas umas quantas jolas no café a dois quarteirões do emprego.
Ás dez da noite o João chega a casa depois da futebolada semanal com os amigos, esguicha um qualquer perfume caro que tem lá em casa, veste umas calças de ganga amarrotadas, uma camisa preta mal passada e vai beber um café com a malta do costume. A Rita, depois de ter jantado uma massa com atum regada com Coca cola, foi tomar banho, banho que demorou bem uma meia hora, pois teve de fazer a depilação, depois de sair da banheira ainda lavou o cabelo com shampoo e amaciador, seguiu-se então a etapa destinada a secar e arranjar o cabelo colorido de ruivo, deu três camadas de verniz nas unhas e depois de seco do verniz foi a vez de por em cima da cama três toilettes para dissipar as dúvidas que tinha e que começaram à saída do emprego, como não se conseguia decidir ligou para as duas amigas com quem ia sair para saber como é que elas iam vestidas, pois havia o risco de alguma vestir uma camisola da mesma cor o que era um bocado chato.
Onze e meia, o João come uns cachorros na roulote, bebe umas imperiais com os companheiros  e segue para o bar onde se junta a umas amigas já com uns vodkas no bucho e todas desinibidas, a Rita bebe um café e um Licor Beirão com as amigas num bar e segue para a disconight onde se junta a uns amigos todos engalanados.
Três da manhã, o João, depois de correr uns quatro ou cinco bares sempre com o mesmo grupinho onde pagou e lhe pagaram uns copos mete uma amiga já pouco sóbria no seu Seat Leon GTI e leva-a a casa, no caminho a amiga adormece profundamente. Lá se vão os planos do João, raios, não acorda nem por nada, a muito custo lá consegue que ela lhe diga onde mora, não sem que antes a gaja lhe vomitar o carro todo.
Cinco da manhã, a Rita já sem dinheiro para o táxi e como já estava bem desinibida pelo que bebeu o amigo disponibiliza-se para a leva-la a casa. Arrancam então no VW Eos TDI com três prestações em atrazo e pelo caminho a Rita mete as mãos nas calças do amigo, ao fim de cinco kms já ela acariciava com a língua o membro do felizardo enquanto este guiava. 
Sábado 14:30, o João acorda e vai lavar o interior do carro, passou a tarde inteira de forma inglória a tentar tirar o cheiro a azedo, a Rita toma um banho na companhia do amigo, ele excita-a com o jato do chuveiro e depois deixa cair o sabonete para que ela o apanhe, às quatro da tarde e depois do Zé felizardo passar por casa encontram-se novamente na praia, nessa noite repetem a dose da noite anterior e no domingo repetem a dose da tarde de sábado, enquanto isso, o João depois de um domingo interinho de muito suor e à custa de muitos cheirinhos auto lá conseguiu disfarçar o cheiro.
 
Segunda de manhã no emprego. - Então João, esse fim de semana? - Nem sabes pá, conheci uma leoa... Granda maluca, ia-me secando as bolas. - Daqui a bocado, quando fores beber café, chama-me para me contares tudo. - Ok.
 
- Ritinha, então miúda, o fim de semana correu bem? - O normal, beber um copo com as amigas à noite e depois de manhã enquanto o sol não está muito quente uma prainha. - Então e gajos? - Vocês já sabem que não sou muito dada a essas coisas, deixem-se de badalhoquices.
  
  






    

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Cada um só tem aquilo que merece.

Não sou um optimista. O que sou é determinado naquilo que me apetece
ser determinado, e continuo convicto até entender que a convicção estava errada
e tenho de mudar. Mas isso não tem acontecido muito.

(Agostinho da Silva)


Ultimamente tenho-me perguntado se mereço tudo aquilo por que estou a passar????
A resposta invariavelmente é, sim, mereço. Cada um tem aquilo que merece.
Para chegar a esta conclusão faço outra pergunta. Será que fiz tudo o que estava ao meu alcance para que hoje as coisas fossem diferentes? A resposta é não.
O presente e o futuro são o reflexo das ações no passado, das coisas que fizemos ou que deixamos de fazer.
Neste momento não faço planos sobre nada nem ninguém, não sou indispênsavel a ninguém a não ser para os meus pais e talvês para os meus filhos, hoje limito-me a viver o dia a dia com desejos, desejos de que os meus filhos tenham a melhor vida possível e de que os meus pais vivam muitos anos e com saúde.
Sou um tipo leal, no amor, na amizade e com os meus princípios, tenho vivido segundo as minhas convicções e as minhas convicções teem-me levado a fazer coisas que hoje não faria ou faria de forma diferente. Não sou nem nunca fui muito ambicioso, sempre dei mais valor às pessoas do que a bens materiais, vivo feliz com o que tenho e há pessoas que com muito menos que eu são igualmente felizes, outras há que com muito mais que eu, são infelizes. Obviamente que gostava de ter um pouco mais mas se tivesse um pouco mais queria mais um pouco e assim sucessivamente, não significava contudo que fosse mais feliz.
A mim o que mais me importa são mesmo as pessoas, são elas que contribuem em grande parte para a minha felicidade, as que fazem parte da minha vida e todas aquelas que me rodeiam, importa-me a fidelidade que me teem. Sobre estas tenho duas certezas, os meus pais são aqueles que melhor me querem, que nunca me atraiçoam e os meus filhos gostam de mim, não me interessa quanto, gostam e pronto, são crianças e se gostam são sinceras como outra criança qualquer.
A minha relação com os outros já foi mais inocente do que é hoje, em tempos não muito longínquos estava sempre bem com todos, bastava que se rissem para mim, a vida tem-me moldado, ensinou-me a ser mais justo comigo, já que tenho que ficar fodido, que fique dizendo o que penso, hoje como mas não me calo e digo às pessoas aquilo que penso delas, sou totalmente transparente, aqueles de quem não gosto rapidamente o percebem, às pessoas de quem  gosto, faço questão de lhes demonstrar o apreço que tenho por elas e não são raras as vezes que chego mesmo a dizer-lhes. Hoje observo as pessoas, reparo nos pormenores, reparo demais, talvês esta observação me cause alguns dissabores, há quem não repare, não queira reparar, ache que não vale a pena reparar, ou que repare e queira acreditar que nada viu, sei lá, cada um tem a sua forma de viver a vida, a minha neste momento é esta, com tudo o que isto implica, de bom e de mau.
Hoje sou mais reativo na minha relação com os outros, como disse atrás, cada um tem aquilo que merece e de mim teem apenas aquilo que fizerem por merecer, não sou grande coisa para que as pessoas se esforcem muito para me agradar, não sou melhor nem pior que ninguém, não pretendo ser exemplo para ninguém a não ser para os meus putos e apenas nos sentimentos porque quanto ao resto, não será difícil ser melhor que eu, muito melhor que eu, hoje sou para as pessoas exatamente o mesmo que as pessoas são para mim ou pelo menos tento.
Não serei por certo uma pessoa de convivência fácil, muitos acusam-me de ter mau feitio, talvêz por dizer aquilo que penso, não sei, não sou decididamente a melhor pessoa para falar de mim.

terça-feira, 2 de julho de 2013

A grande comédia



Como é que foi possível empossar uma ministra que nunca será ministra, mas que raio de políticos temos nós em Portugal.
Mas que cena foi aquela? Como é que é possível um Presidente da Republica estar presente e levar por diante uma cerimónia que aos olhos do mais ignorante não passa de uma farsa.
Sinto-me envergonhado enquanto cidadão português.
 

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Só pecou por tardia

 
 
Vítor Gaspar sai com dois OE que chumbaram no tribunal constitucional, os únicos deste governo e ambos da sua autoria, não conseguiu acertar nas previsões para a economia uma única vez, sai também sem conseguir fazer uma reforma do estado com cabeça tronco e membros mas numa coisa o homem não falhou, não falhou no brutal aumento de impostos, foi a única coisa que foi capaz de fazer.
E foi capaz porquê? Porque se está cagando para a sua carreira em Portugal, a carreira do senhor é lá fora, nas altas esferas a Europa.
Passou por aqui, queimou a terra toda e agora vai-se...
Já agora, um grande obrigado ao Passos Coelho.