O Lobo Solitário

O Lobo Solitário

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Cada um exerce o poder que tem

 
 
Só tenho pena que quando o governo ceder às exigências das policias, (sim porque vai ter de fazê-lo, com as policias e com as Forças Armadas) estas se esqueçam instantaneamente que em Portugal existem pessoas a passar por dificuldades, algumas até com bastante mais dificuldades que os homens e mulheres que fazem parte das instituições que ontem à noite se manifestaram nas escadarias da Assembleia da Republica, famílias em que nenhum dos membros do casal tem emprego e que tal como eles se sentem impelidos a manifestar-se perante o atual estado do país.
É com muita pena que irei voltar a assistir a cargas policiais sobre pessoas que teem tanta ou mais legitimidade para se manifestar de forma ordeira, tal como as policias ontem à noite fizeram, com a diferença que os manifestantes de ontem tiveram a conivência dos colegas que faziam parte da barreira entre a AR e eles próprios.
É com muita pena que vejo neste momento as policias a exercerem sobre o cidadão comum o pouco poder que teem, sem o mínimo de condescendência perante pequenas infrações e por vezes até, perante infrações que elas próprias inventam.
 
Cada vez gosto menos das policias, cada vez as acho mais parecidas com aqueles que nos governam a nós civis e elas policias, o que o governo lhes está a fazer não é mais nem menos do que aquilo que nos faz a todos nós, não é mais nem menos do que aquilo que as policias nos fazem a nós civis desde sempre. 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Sensibilidade masculina.

Como eu sou um bocado rétardado só agora discobri essa porra di gentchi.
Também tem umas anedotas qui si contam por ai.
 
 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Musiquinha

Grande malhorra, granda musica, granda letra, granda video e grandes interpretações.
 
 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Como é que dizia o Calimero?

 
 
 
Tenho por habito olhar para o que não me mostram, ou melhor, pergunto-me muita vez porque é que me estão a mostrar descaradamente uma coisa que eu não pedi para ver.
Vem isto a propósito das recentes declarações de Josepf Blatter presidente da FIFA, numa escola inglesa e que motivaram quase uma guerra mundial.
Apesar de não achar que Blatter tenha achincalhado o Ronaldo, penso que se esticou um bocado na sua condição de presidente da FIFA (organismo máximo do futebol mundial) ao fazer considerações que não sendo propriamente elegantes também não são como me querem fazer crer os opinion makers pró-Ronaldo desrespeitosas, pelo menos a meu ver. Dizer que o Ronaldo gasta muito dinheiro com o cabelo é o mesmo que dizer que é vaidoso, dizer que se comporta como um comandante no campo de batalha equivale a dizer que é o maior lá da equipa, ora bem, nada disto é mentira, simplesmente usou palavras que não agradaram ao nosso menino e a todos aqueles que ganham bom dinheiro à custa do mediatismo do futebolista madeirense.
Gostava de ver se o senhor tivesse dito que dos dois prefer o Ronaldo, ou se tivesse dito o mesmo mas por outras palavras, se tivesse dito que Ronaldo em comparação com Messi, é mais preocupado com o visual e como tal mais elegante, que é um líder em campo. De uma coisa não nos podemos esquecer, Josepf Blatter disse gostar dos dois mas preferir Messi, o problema é que o senhor se esqueceu que é presidente da FIFA e como tal fica-lhe mal tomar partido sobre um dos jogadores.
Se o presidente da FIFA tivesse sido ele próprio mais elegante na apreciação ao CR7, a esta hora estariam todos os pró-Ronaldo radiantes e a perguntarem-se como será possível que estas qualidades são sejam levadas em conta e não se atribua ao português a bola de oiro símbolo do melhor jogador do mundo e arredores.  
Como disse no inicio, tenho a mania de ver as coisas por um prisma diferente da maioria, ou se calhar é porque gosto de pensar por mim e não preciso que outros me venham fazer a cabeça, ou então é só porque sou do contra, vamos ver se as palavras do senhor Blatter não serviram apenas para revoltar o mundo futebolistico, vitimizar o Ronaldo e atribuir-lhe indiretamente o galardão de melhor do mundo, a ver vamos como diz o cego, é que hoje em dia nada é o que parece ou o que se quer fazer parecer.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Há coisas que nunca mais voltam a ser como eram.

 
 
Por muito que as pessoas se esforcem para nos mostrar ser o contrário da pessoa que descobrimos, só por milagre ou por um ataque de amnésia é que será possível voltar a acreditar.
As coisas mudam e obrigam-nos a mudar.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O preço da arrogância

Onde é que está o Wally?(Eu)
 
 
Mais uma manhã de domingo se passou dedicada a pedalar na companhia dos amigos, desta vez foi na mais bonita serra de Portugal, a sempre bela serra de Sintra, ninguém arriscou muito a descer, todos tínhamos ainda presente o acidente da semana passada em Monsanto com o amigo Tiago e que lhe provocou um traumatismo craniano grave com perda de consciência e com muito sangue à mistura.
Cada vez mais o btt se vira para vertentes um pouco mais hardcore e cada vez se vêem mais bicicletas no Monge, quase no cimo da serra e onde começam vários trilhos para todos os gostos, para os que gostam de subir é o culminar de 45 min. a bombar desde a Barragem da Mula mas principalmente para os que como eu gostam de descer, ali é um ponto de encontro onde se encontra não só aquele pessoal que se juntou num outro grupo e que conhecemos mas também o pessoal do nosso grupo nesse dia e que tem diferentes andamentos no que toca a subir, é que a subida é de facto violentíssima.
São dezenas os praticantes de ciclismo, uns de DH (Down Hill), outros de Cross Country o chamado XC, outros de Enduro onde eu me insiro e os que fazem DH ou Enduro conforme a bike que decidem levar para o monte.
Um dos que fazem duas destas versões do btt e por isso bem conhecido no meio é o F, um tipo que é simples, simplesmente parvo, acha-se o melhor ou um dos melhores, passa a vida a gabar-se, de facto anda bem mas não é nada de transcendente.
Não comentei com nenhum dos presentes mas não pude deixar de reparar como aquele tipo que apesar de conhecido por muitos daqueles que nos encontrávamos no local não o vi falar com ninguém e nem se pode dizer que seja um tipo calado, o certo é que todos o conhecem pela vaidade e arrogância e preferem tal como eu fingir que não reparámos na figura.
É triste mas cada um tem aquilo que merece.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Realmente o Pinto da Costa é um senhor.

 
 
Só mesmo num país como Portugal, em que a Lei é o que é, é que um homem como Pinto da Costa se dá ao luxo de vir falar sobre disciplina desportiva.
Um homem que durante trinta anos tem feito o que todos com exceção dos portistas sabemos que tem feito e que ainda há pouco tempo constou no topo de uma lista sobre corrupção no futebol europeu num estudo feito por um jornalista francês, não português ou benfiquista, neste estudo foi também visado Adelino Caldeira, outro homem com relações previligiadas ao FCP e Pinto da Costa e que chegou mesmo a ser preso em França por corromper agentes desportivos e viciar resultados de jogos.
Pinto da Costa também já foi visado pelos piores motivos por monstros sagrados do futebol mundial como Michel Platini, presidente da UEFA ou Alex Ferguson extreindor do Manchester United.
Um senhor com este corriculum, vem hoje na primeira pagina de um jornal desportivo da cidade do Porto dizer que o treinador do Benfica só lá para o verão é que será condenado. O delito do treinador do Benfica refere-se a uma suposta agressão a um agente da PSP, não por prejudicar algum outro clube através de situações manhosas. 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Quem trai mais, o homem ou a mulher?



Em primeiro lugar, o que é este trair mais? Será que há mais homens a trair do que mulheres ou vice versa, ou será que aqueles que traem o fazem um maior numero de vezes ainda que seja com um mesmo parceiro?
 
Ontem em conversa com um amigo, surgiu a discussão sobre quem trai mais, o homem ou a mulher?
Ele defendia que são os homens, eu acho que nem uns nem outros, ambos traem sensivelmente o mesmo.
Ele dizia que os homens resistem menos.
Resistem menos a quem? Às mulheres claro, os homens na sua grande maioria não trai com outros homens, tal como as mulheres na sua esmagadora maioria não trai com outras mulheres e se não resistem é porque também são assediados por elas.
Depois falou-me nas estatísticas e disse-me que nos homens aponta para quase o dobro das mulheres.
Ok, socialmente quem é mais criticado ao assumir o adultério, as mulheres ou os homens? As mulheres claro.
Quem é que se gaba de pular a cerca? Os homens, as mulheres pulam e nem à melhor amiga contam.
Quando um homem e uma mulher dizem que tiveram cinco ou seis namoradas/os, a pergunta que se impõe ao homem é, será que foram essas todas? Já à mulher surge-nos a pergunta, será que foram só esses?
O Pedro ainda me perguntou o que levaria uma mulher a mentir num inquérito anónimo, bem, experimenta fazer um inquérito anónimo onde perguntas a adultos de ambos os sexos se são mentirosos e verás quantos vão assumir que o são. O certo é que todos nós mentimos tanto ou tão pouco que nem damos por isso. Não quer dizer que a mentira seja com má intenção, maior parte das vezes mentimos apenas para evitar uma discussão ou mesmo para agradar aos outros, a verdade é que todos os dias nós mentimos mas assumir isso tá quieto, espera que já assumes. 
Quem é que pula a cerca com mais cuidado e sem deixar rasto? As mulheres, os homens deixam-se apanhar com muito mais facilidade.
Se os homens traem mais, fazem-no com quem? Com mulheres obviamente e se o fazem tanta vez, será que as mulheres com quem o fazem são na sua maioria solteiras, viúvas ou divorciadas? Claro que não, são tão comprometidas quanto eles, e as mulheres livres? Será que só se envolvem com homens comprometidos?
Por cada divorciado terá forçosamente de haver uma divorciada e depois de se divorciarem as probabilidades de voltarem a casar é a mesma para os dois sexos, isto aplica-se nas camadas mais jovens quando ainda namoram, por cada namorado terá forçosamente de haver uma namorada.
 
Imaginemos o seguinte cenário, o Zé da esquina que é um traidor nato, traiu a esposa com quatro mulheres diferentes, duas são comprometidas, as outras duas estão livres e não estão a fazer nada de mal.
Eu já dou de barato que metade destas mulheres não sejam comprometidas, porque se perguntarem a qualquer homem comprometido se prefere trair com casadas ou divorciadas a maioria vai responder que prefere com casadas porque as divorciadas são verdadeiras lápas colam-se logo e não tardará por certo a que uma ou outra camisa comece a chegar a casa suja de bâton ou algo que o comprometa perante a esposa.
Estamos a falar de uma proporção de dois para um, em que há duas vezes mais mulheres a trair do que os homens, neste caso só o Zé traiu ao passo que das quatro Marias, duas delas deram a facada. 
 
Como já vimos, não acredito que haja mais comprometidos que comprometidas sejam eles namorados ou casados, já viúvas acredito haver mais do que viúvos porque a esperança média de vida é superior nas mulheres, por outro lado, duvido muito que seja nesta faixa etária que se ande a cometer adultério. 
 
Como tal não me lixem, é muito conveniente às mulheres darem uma de santinhas e fazer-nos acreditar que nós é que somos os maus da fita mas homens, usem a cabeça e abram os olhos, não acreditem naquilo que mais vos convém e às mulheres também e não se recusem a acreditar naquilo a que estão tão sujeitos como qualquer mulher, a um valente par deles.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Gestos carinhosos

 
 
Por vezes as pessoas teem gestos que pela raridade com que os fazem não posso deixar de os registar.
 
Dantes quando alguém se ria na minha direção eu ficava contente, hoje penso sempre, será que se estão a rir para mim ou de mim? O certo é que por mais que me entristeça, nem sempre se estão a rir para mim, ou melhor, por vezes até se riem para mim mas com uma segunda intenção.
Há gestos que as pessoas por vezes teem comigo que até me sabem bem e até podem parecer genuínos mas que passado algum tempo constato terem sido isolados, sem sentimento, que não deram prazer a quem os fez, gestos que se produziram à espera de serem retribuídos e por isso não os repetiram.
 
Se de cada vez que faço algo que agrada aos outros estivesse à espera de retribuição para o voltar a fazer, provavelmente hoje não tinha amigos ou não me dava com ninguém, felizmente não sou assim, ou não era assim, porque é por estas e por outras que cada vês mais sou obrigado a pagar na mesma moeda e cada vez mais me tenho tornado em alguém atento e observador.
 
Mimos desses dispenso, escusam de se incomodar, guardem-nos para quem lhos retribui e que talvês não sejam assim tão poucos, pensem e chamem-me o que quiserem, que sou amargo, que estou de mal com a vida, o que vos der na telha mas estas são daquelas coisas que dão razão ao velho ditado que diz "Nem tudo o que brilha é ouro".

Continuação

Cá estou eu pós período de reflexão. Afinal decidi continuar.
Todos nós temos um lado lunar e um lado solar, por muito que o meu lado solar queira iluminar o lado escuro haverá sempre alturas em que isso não será possível, continuará sempre a existir alguma coisa que me desagrada por mais que eu o evite.
Posso esforçar-me por tentar abordar as situações de forma positiva e sem levantar ondas o que não implica perder o lado critico ou deixar de sentir o que me incomoda, afinal, quem não sente não é filho de boa gente.
 
Não exijo nada a ninguém e muito menos imploro, apenas tento adaptar-me às situações e de alguma forma retribuir o modo como me tratam, já agora aproveito para esclarecer que convivo bem com a indiferença porque também não me custa muito pagar na mesma moeda.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Continuar ou não, eis a questão?

Este blogue está muito negativista, não sei se hei-de começar um novo só com as coisas boas da vida ou se alter o perfil deste. Dizem que a vida nos corre como a encaramos e eu quero muito que a vida me comece a correr melhor.
Por outro lado também sei que bloguer que é bloguer tem mais que um blogue e por vezes até cria blogues para passar a imagem da vida que gostava de ter, para mandar uns recados a algum seguidor em particular ou até para arranjar uns engates.
Os blogues são o reflexo do seu administrador e aqui sou eu mesmo, puro e duro. Neste momento acho que dou demasiada relevância às coisas menos boas, sinto que tenho de mudar, não sei se vou conseguir mas gostava imenso de mudar.
Em tempos fui um tipo que não reclamava com nada, hoje acho que reclamo demais, talvês seja da idade, talvês seja das agruras da vida, não sei, não tenho nenhuma bola de cristal e como já disse aqui há uns tempos, ando um bocado á deriva sem saber como será o amanhã.
Não quero mudar a pele de lobo para a de cordeiro, acho que preciso é de reprogramar a cabeça, deixar que os outros façam a vida que quiserem que eu faço a minha, sem ondas, na boa, cada um é responsável pelos seus atos, um dia chegará o juízo final, dia em que não acredito pois não sou católico mas acredito que as verdades são como o azeite e nesse dia haverá sempre quem tire conclusões sobre aqueles que os educaram.
Certo é que as coisas que mais me preocupavam há uns meses, deixaram de me preocupar, ou melhor, deixei de lhes dar importancia, agora vou aproveitando apenas as partes boas para me satisfazer, deixar correr o tempo, prazer é o que precisamos de procurar para a vida, são os prazeres que temos de valorizar e cada um é livre de os procurar quando, onde e com quem quiser, a mim cabe-me aceitar os factos e tentar ser o mais feliz que conseguir.
Segue-se um periodo de reflexão, qualquer dia darei noticias, ou então não. 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Alguém sabe tocar violino?

Um treinador do Sporting que não fala de arbitragens...
Vamos ver até quando.
Será que já se quer ir embora?

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Por vezes esqueço-me...



...que acordei demasiado tarde
...que mudei
...que já perdi a esperança
...que não quero mais ter esperança
...que sofro
...que vou sofrer ainda mais
...de mim
...dos outros
...dos valores
...dos princípios
...dos fins
...de rir
...de chorar
...que ainda posso ser feliz
...que posso já cá não estar amanhã.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

As fêmeas



Não sei porque é que os maridos hã-de andar a trás das esposas como cães atrás de cadelas com o siu.
Bem sei que na Natureza são as fêmeas que escolhem os machos e não o contrário, bem sei que talvês por este facto as fêmeas não lidem bem com a ideia de que os machos as cortejam tanto como elas a eles mas os humanos teem uma coisa que as outras espécies não teem e essa coisa chama-se ORGULHO.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Quem cria um cria dois.




A nossa estória de hoje refere-se a uma senhora que um dia pensou ter mais um filho.
 
Até aqui tudo bem, nada que mereça ser contado, o certo é que a senhora pensou também que não era preciso consultar o marido, os filhos são das mães e quando a mãe é a melhor do mundo o pai não tem nada que opinar, apenas pinar.
Se bem pensou, melhor o fez e pôs mão à obra, engendrou um plano A e um plano B, o plano A saiu furado, o homem não se deixou levar pelo calor da tesão e meteu a camisinha, raios, teve de esperar mais um mês e recorrer à mentira de uma nova pílula que fazia efeito logo com a primeira toma, um espetaculo.
A senhora obviamente engravidou mas segundo ela, de forma acidentalmente.
 
Esta é uma estória idêntica a muitas outras e quando o marido é o pai da criança já não é mau é que 1/3 dos homens anda a chamar filho aos filhos de outros ou seja, se todas as crianças fizessem testes de ADN um terço destas ia ficar a saber que afinal o homem lá em casa a quem chamam pai é apenas o gajo que recebe o abono, isto se receber abono.
 
A criança nasceu linda e saudável e é amada da mesma forma que o irmão, ela não pediu para nascer e se cá está é fruto de um ato de dois adultos, dois adultos que a amam muito. 
 
Mas pronto lá está, até aqui tudo bem, o problema é que a senhora começa agora a perceber que dois não é a mesma coisa que um, é mais trabalho e mais despesa e quando o tempo e o dinheiro não abundam a coisa complica-se.
A senhora devia saber que ia ser assim e não devia passar o tempo a queixar-se ao marido que os miúdos dão muito trabalho, que ela não tem tempo para nada e não é valorizada.
 
Há quem pense que quem cria um cria dois, para mim dois é dobro de um e as coisas até podiam perfeitamente ser diferentes se o pai não tivesse sido enganado.   
A vida é assim, eu também cometi erros no passado e hoje pago por eles.
 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Musiquinha

Eu como qualquer outro gosto de ouvir umas cantigas que já não se ouvem.



Se um dia...



...alguém te oferecer flores, isso é Impulse.

Se um dia deixarem de sentir ciumes de ti,
isso pode ser muita coisa mas não é Impulse de certeza.

Há muito que deixou de sentir ciumes, nem um pouco, aquele bocadinho que faz falta.

Discriminação de género


 
As noticias que vieram a publico recentemente sobre o Colégio Militar fizeram lembrar-me os tempos de tropa.
Entrei para a Armada Portuguesa quando ainda só por lá andavam homens e saí depois de chegarem as misef (militar do sexo feminino), em grande parte devido à discriminação de género.
Quando as meninas chegaram a Vila Franca para a recruta, tinham a coberta completamente remodelada.
Tudo era novinho a estrear, camas com a respetiva roupa e colchões, cacifos, lavatórios, chuveiros, tudo.
Enquanto remodelavam a coberta das meninas a minha companhia andava de trouxa às costas devido aos percevejos que atacaram uns quantos desgraçados.
Depois as misef também não podiam navegar porque os navios não dispunham de condições de habitabilidade para as donzelas, se estavam com o chico saiam da escala de serviço devido às dores mestroais e por aí fora. No que toca à competência que apresentavam na minha especialidade (mecânica), só posso dizer que a Marinha pouco me ensinou pois eu vinha de curso tecnicoprofissional de desenho técnico onde a mecânica fazia parte do curso, já as meninas nem o nome das ferramentas sabiam, quanto mais sujar a pintura das unhas em óleo queimado.
 
A serem verdadeiras as noticias sobre o Colégio Militar e não há motivo para duvidar porque foram veiculadas por mais do que um órgão de comunicação social, a coisa não começa de modo muito diferente. Parece que os meninos vivem em regime de internato, as meninas em regime de externato, o resto, o resto é o blablá habitual, recebemos tratamento igual aos rapazes, Wiskas saquetas, Wiskas saquetas.

 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.



Uma coisa é ser bicho do mato, outra coisa é dar bola quando quer, a quem quer e como quer.

Amar e ter filhos são duas coisas distintas.



P: Casar para ter filhos ou casar e ter filhos?
R: Casar para ter filhos, é instintivo, para mulheres e homens.

Poucos são os casais que casam e apesar de lhes ser possível, optam por não ter filhos e quando o fazem dificilmente é para se dedicarem ao parceiro, por norma tem a ver com ambições proficionais ou com liberdade de movimentos.

Mães e pais teem visões diferentes da forma de educar os filhos da forma de preparar os filhos para a vida adulta.

Alguma mãe acha que mima os filhos mais do que seria suposto?
O que é o mimo?
Qual é a bitola para o mimo?

Para mim mimar, não é a mesma coisa que acarinhar, o carinho é aconselhável e nunca é demais.

Mimar para mim, é tratar as crianças como se estas tivessem menos idade, é desempenhar por elas as tarefas para as quais as crianças já teem competências, é viver na obsessão de antecipar e tentar evitar a todo o custo qualquer risco a que a criança ou o jovem esteja sujeito, é desresponsabilizar as crianças dos atos conscientes das mesmas, é decidir pelas crianças o que estas gostam ou não. É não as deixar crescer e tornarem-se independentes.

Eu pergunto a estas mães;
Acham-se as melhores mães do mundo?
O mimo que dão é para bem dos filhos ou para satisfação própria?
Será que os pais ao contrario das mães são brutos e não gostam dos filhos?
Os filhos que crescem com as mães e sem os pais são mais bem educados?
Os pais não sabem educar, ou a forma de educar destes é prejudicial e desnecessária?

O facto de as mulheres terem uma capacidade inata para ler a linguagem corporal dá-lhes vantagem na precessão do desconforto dos outros, filhos ou não, as mulheres percebem quando se está a ficar doente, quando se está aborrecido, feliz, nervoso, tranquilo, etc...
Durante milhares de anos cuidaram dos filhos enquanto os homens iam caçar e lutar nas guerras, se na maior parte dos casos forem melhores que nós nesta tarefa não fico chocado, deviam era ter humildade e perceber que a figura do pai é importantíssima no equilíbrio psicológico das crianças e penso que não é pedir demais para que ponham a mão na consciência e façam um esforço para perceberem também que por vezes na sua ânsia de serem mães, mais não fazem que prejudicar o futuro das crianças, tornando-as dependentes, inseguras e sem capacidade de decisão.


Com toda esta lenga lenga, pretendo que se façam algumas reflexões.
O que é o casamento?
O que é ser mãe?
O que é ser pai?

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Tarefas domesticas

 
 
É um facto cientifico. As mulheres ficam mais disponíveis para o sexo quanto mais os parceiros participarem nas tarefas domesticas.
Os homens que participam nas tarefas domesticas fazem menos sexo.
 
Como quase todas as mulheres dizem adorar sexo... 
 
Lá em casa apesar de não ser muito participativo sei fazer tudo o que toca a tarefas domesticas mas há algumas coisas que só eu sei fazer e também não me queixo por ser apenas eu a fazê-las.
Sou eu que faço a revisão ao carro e troco os pneus quando furam, eu é que faço as obras em casa, eu é que pinto a casa por dentro e por fora, eu carrego a garrafa do gás mas também faço comida e arrumo a cozinha e na cama durmo do lado da porta.

No fundo é um pouco como na selva, as leoas caçam e os leões dão proteção, nós humanos também seguimos os instintos da espécie, são coisas do nosso ADN, são caracteristicas de género que não se alteram do dia para a noite.

Obviamente que não sei cuidar dos filhos da mesma forma que uma qualquer mãe e filhos que são educados exclusivamente pelas mães são muito mais mariquinhas e indisciplinados.
 
 

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Ser piegas



Por vezes as pessoas ficam chateadas por eu não perguntar se está melhor da constipação apenas para cumprir protocólo.
O certo é que eu também não me ando a queixar quando parto um osso ou se ando à rasca das costelas sem me consigo virar na cama.
Nem por isso deixo de cumprir com as minhas obrigações.

Resistir, sim ou não.

O mal é começar e pior ainda é habituar-me.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Cristiano Ronaldo


 
 
Por norma não falo de pessoas que ganham mediatismo através do choque ou da curiosidade que provocam nos outros e se esse mediatismo tiver objetivos económicos muito menos.
Neste caso vou abrir uma exceção porque começo a irritar-me solenemente.
Bem sei que em Portugal é um risco falar deste senhor sem ser para o elogiar e se eu fosse uma figura publica, as palavras que se seguem eram suficientes para provocar o aborrecimento em bloco de toda a seleção nacional e estaria por certo a cometer um crime de lesapatria levando a equipa das quinas a efetuar um jogo menos conseguido e a que a população portuguesa se revolte contra mim mas como sou um Zé perfeitamente anónimo cá vai.
Este fim de semana as noticias do desporto só falaram do herói nacional Ronaldo e dos seus três golos, vejam bem o sacrifício que o rapaz fez pela nação. Jogou lesionado.
Não sei que lesão tinha, ninguém o mencionou o que não é normal, pois até as vezes que o menino vai ao WC serve de noticia logo, é no mínimo estranho que não se tenha especificado o tipo de lesão do Sr. Ronaldo.
Segundo palavras do próprio, só jogou porque pela seleção dá sempre o máximo, até pode ser, só não percebo, ou se calhar percebo, porque é que teve de se publicitar tanto o jogar lesionado, tanta afirmação gratuita faz-me desconfiar, mais, se o fez porque quis, porquê apregoar aos quatro ventos?
Percebo perfeitamente que os jornais desportivos vendam menos quando não há jogos do campeonato nem transferencias de jogadores, também percebo que o poder politico precise que as pessoas se distraiam e se esqueçam da merda que andam e andaram a fazer durante anos a fio mas tentar fazer de um tipo que dá pontapés na bola um herói nacional acho excessivo, para ser sincero começo cada vez mais a desinteressar-me pela seleção, pela seleção não, pelo Ronaldo, porque a avaliar pelos média o rapaz joga sozinho, tal é o desprezo que dão ao resto da equipa.
Só para que conste, foram várias as vezes em que tenho trabalhado com ossos partidos e o meu trabalho não é propriamente fazer o que estou a fazer neste momento, talvez o melhor seja começar a apregoar que o fiz em prol do esforço da nação, de uma nação que precisa como de pão para boca produzir e deixar de olhar tanto para quem  para alem dos chutos na bola passa o tempo a pavonear-se.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Recados


O maior truque já realizado pelo diabo foi
convencer o mundo de que ele não existe 
                                                                       (Mário Quintana)
 
 
Nem todos podem ser como eu, nem devem, poupa-lhes muita chatice.
Bem sei que por vezes as pessoas me querem dizer alguma coisa, também sei que não é fácil dizer alguma coisa a alguém quando o tema vai gerar conflito ou discordancia, como eu sei isso.
Por vezes a ideia até é tentarem fazer-me a cabeça ou fazer-me mudar de opinião, ou se calhar fazerem-me de parvo, há tanta forma de me falarem sem querer.
 
Acho piada pronto.
 
Ok, também faço o mesmo... mas muito poucas vezes.
  

Birras

 
 
O meu puto está naquela idade de fazer birras para se afirmar. Mostrar que é gente. É claro que é gente, gente da mais importante na minha vida.
É engraçado observar a forma fácil como se recusa a fazer coisas... Das mais simples como; caminhar e comer. Tomar banho é perfeitamente normal a recusa e já vem tão de trás que nem faz birra, diz só depois vou.
O que vale é que continua giro que se farta e continua a gostar de agradar ao pai e à mãe.
 
Um granda beijão puto mais giro do mundo, tu e a mana são o melhor da minha vida.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A vida...

...a minha vida, a vida de quem me rodeia.
Nunca ninguém disse que a vida é fácil e a minha neste momento não está nada fácil, não está fácil viver neste país, não está fácil viver com as pessoas que me são próximas.
Pergunto-me muitas vezes se terei feito ou se faço o suficiente para tornar a minha vida e a dos outros mais fáceis, a conclusão é sempre a mesma. Não.
É dificil viver sem conhecer a realidade de quem comigo vive e com quem eu pensava que conhecia, sou desconfiado por natureza, a vida, sempre a vida, tem-me moldado o caráter, mostra-me a todo o momento que normalmente existe sempre um rosto atrás da máscara ou uma máscara atrás do rosto, nem sei, sou dono da minha vida mas não da dos outros, toda a gente tem os seus segredos e eu convivo muito mal com os segredos dos outros, principalmente quando os outros pretendem mostrar-me personagens bem diferentes daquilo que são verdadeiramente.
Para viver temos de nos saber adaptar às realidades, tentar ignonar outras, se o conseguir talvés consiga ser mais feliz ou se calhar menos infeliz.
Ao dizer tudo isto até parece que sou um tipo exemplar mas não, para ser sincero devo dizer que nem sei se tenho mais virtudes que defeitos, uma coisa é certa, não sou eu de certeza a pessoa mais isenta para falar de mim.
Já aqui disse numa outra ocasião que neste momento vivo ao sabor do vento, um vento muito forte, muito mais forte que eu, não pretendo avançar contra ele, apenas tento que este não me derrube, pertendo continuar de pé protegendo-me atrás daquilo que posso para que quando passar a tormenta, isto se passar, poça continuar a sorrir.
 
A vida é uma guerra e em todas as guerras existem danos colaterais que não são planeados mas dificilmente se conseguem evitar. 
 

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Barafustar. Sim ou não?

As pessoas ficam incomodadas se reclamo mas ficam muito mais se eu não reclamo.

Boas férias, até daqui a 11 dias.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

O menino que pensava ser princepe



Acordei de um sono profundo, um sono de anos que se tornou um pesadelo.
Durante este sono tornei-me num menino de coro, sonhei com contos de fadas e princesas em que as historias terminam sempre com um «e foram felizes para sempre».
Hoje ninguém é feliz, muito menos para sempre, ninguém é aquilo que aparenta ser, não é fácil para um menino de coro perceber isto e ao mesmo tempo tornar-se em alguém pragmático.
Terei forçosamente de me transformar em alguém menos ingénuo, mais atento e sem fugir aos meus princípios, sem deixar de me respeitar a mim próprio, terei de continuar a viver.
Começo agora a perceber porque é que na capital se goza tanto com a malta da Margem Sul...Totós.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Respeito



Respeito toda a gente da mesma forma que me respeitam a mim...
Pelo menos esforço-me por isso, no bem e no mal.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

O Carlos, a Paula e o Rui

A Paula é casada com o Carlos e colega do Rui.
O Carlos tem uma pequena empresa que em tempos de crise aguda não atravessa dias nada bons, a Paula e o Rui trabalham no setor publico, ela no departamento de recursos humanos, ele no aprovisionamento, o Carlos e o Rui são dois tipos bem parecidos que ao contrário de muitos homens não se deixaram engordar, ambos teem hobbies desportivos, o marido gosta de pedalar, o colega gosta mais de pontapés na bola e até pertence à equipa de futsal lá do serviço.

Isto estava a ir muito bem mas acho que vou ficar por aqui, talvez um destes dias termine esta estória.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Os médicos

Os médicos tão depressa dizem uma coisa como dizem outra.
Em consulta dizem uma coisa  mas assim que percebem que as suas palavras podem trazer complicações, enrolam e rapidamente contam histórias insólitas que nem sei se serão verdadeiras a ver pelo embaraço com que as contam.
Há pessoas que nitidamente mentem mal e deixam transparecer que sabem algo que nós não sabemos.

Este é o caso de uma médica mas podia ser o de uma outra profissional qualquer.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

A mulher de César não basta parecer séria...

A Drª. Matilde e o Zé estão casados já faz uns anitos, o Zé é igual a outros tantos Zés, veste-se num estilo informal, usa frequentemente um escanhuado de três dias, tem gostos normais e tem o estranho habito de olhar pelo canto do olho para as belas mulheres que por vezes se cruzam com ele, a Drª. Matilde como Lady que é, detesta este gesto depravado do seu esposo, ela sabe muito bem que os homens, em particular os Zés não passam de uns tarados que querem é saltar pra cima das mulheres indefesas, coitadas.
A Drª Matilde é uma mulher atraente e moderna que como qualquer mulher sabe bem como se vestir para realçar os dotes quando vai para o emprego, o Zé por seu lado, tem a calça de ganga e a tshirt como roupinha do dia a dia, lá veste uma camisa ao fim de semana e um fatinho com gravata em cerimónias especiais.
 Apesar da simplicidade do Zé a Matilde vê-se obrigada a controlar constantemente o seu marido depravado, ela controla via email os movimentos do Zé no Facebook, chegando mesmo a protestar quando ele faz um like ou uma partilha mais ousada e sempre que nota nele aquele estranho hábito, faz questão de lhe chamar a atenção, se for um dia em que as hormonas estão mais agressivas amua e faz birra, ou então é apenas pela pouca falta de critério do Zé, ele olha daquela maneira para qualquer mulher que seja gostosa independentemente de ser uma Lady ou não.  
Como já foi dito, o Zé é um tipo simples, divertido e para quem está sempre tudo bem mas um dia, vá lá saber-se com, o gajinho lá descobriu que a sua Lady cheia de bons princípios afinal até postava umas fotos de gajos musculosos para desejar um bom Natal às suas seguidoras, até fazia uns posts a enumerar as caracteristicas masculinas que mais aprecia, eté arranjou um amigo com quem teve conversas sobre aspetos das vida intima, até ia almoçar lá no emprego com o colega que lhe arrasta a asa e até troca uns olhares sedutores com outros homens nos transportes públicos a caminho do emprego e sabe-se lá mais o quê.
O Zé que é um bocado aparvalhado, começou a lembrar-se de uma festa de Natal da empresa da sua esposa, ela que até é um bocado bicho do mato ou pelo menos assim o aparenta em frente dele, o certo é que começou a lembrar-se de como Matilde se lançou de olhos a brilhar e toda sorridente para cumprimentar um colega bem parecido, também o Zé já tinha tido direito a olhares daqueles com aquele brilho mas isso já tinha sido há uns bons anos, reparou também que já há algum tempo que lhe dizia que a amava mas não obtinha qualquer tipo de resposta, então o Zé começou a pensar, coisa que faz muito raramente e quando o faz, fá-lo (esta palavra soa-me sempre mal) de forma errada, será que é aquele o tipo que lhe arrasta a asa, ou será que é ela quem arrasta a asa, ou que pelo tempo que já passou, o arrastar de asa há muito que ficou para trás e as coisas já estão noutro patamar? Afinal, nem a malta dos transportes públicos lhe escapa, é certo que a Lady disse que nos transportes os olhares apenas servem para se sentir mulher e que perante algum avanço, este seria repelido mas também é certo que as coisas por vezes perdem o controlo, interrogou-se também porque é que ela precisa deste tipo de jogos de sedução se ele, o Zé, ao contrário dela, até continua a corteja-la, o Zé que não tem ninguém corteja-lo não sente necessidade de trocar olhares com outras mulheres para se sentir homem.
O casamento deles até nem atravessava por essa altura uma fase de romantismo, perante isto e sem que nada revelasse, o Zé no seu estilo aparvalhado decidiu questionar diretamente a Lady dos bons princípios, sobre os seus sentimentos relativamente a ele e se a frieza no casamento  significava a presença de alguém exterior à relação.
Perante as incertezas do Zé, a Matilde não pôde deixar de mostrar espanto e ficou até ofendida, quem é que ele se julga para por em causa a honra de uma senhora como ela? A Matilde negou com veemência que houvesse outra pessoa na sua vida e aproveitou para contra atacar realçando os defeitos do Zé.
Perante a indignação de Matilde, a conclusão a que se pode chegar facilmente é de que não há mais ninguém no seu coração a não ser o Zé e de que ela é uma Lady e de certeza que aqueles homens não serão por certo uns Zés, são de certeza absoluta uns Duartes defensores da moral e dos bons costumes, incapazes de seduzir uma senhora com tão elevados princípios morais.     
      

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Carlos Sá o homem da ultramaratona.



O português Carlos Sá de 39 anos venceu a ultramaratona de Badwater nos Estados Unidos percorrendo uma distancia de 217 quilómetros, sim 217 quilómetros não me enganei, para que tal fosse possível foram precisas 24 horas.
A ultramaratona disputa-se no estado da Califórnia na zona do Vale da Morte onde habitualmente as temperaturas rondam os 50ºC, tem inicio na baía de Badwater, 86 metros abaixo do nível do mar e termina no monte Whitney a 4421 metros de altitude.
Devo dizer que esta maratona já foi vencida por três vezes por um dos meus atletas de eleição, o americano de origem grega Dean Karnazes.
Esta é uma maratona percorrida em grande parte sobre o risco branco que delimita a estrada para que as solas dos ténis não derretam, quem quiser saber mais pormenores desta maratona e da sua dureza aconselho a leitura do livro, Dean Karnazes o homem da ultramaratona, o livro não fala apenas sobre maratonas, conta também a maravilhosa história sobre a vida de um homem do escritório que depois de uma noite de copos resolveu começar a correr e começou por correr uma noite inteira, assim, sem mais nem menos.



segunda-feira, 15 de julho de 2013

O Luis

O Luís é um homem que trabalha num qualquer instituto publico que como qualquer serviço publico está cravejado de mulheres, ele não é parvo nenhum e pela experiência pessoal sabe muito bem que todos os casamentos teem altos e baixos, sabe bem como as colegas gostam de falar sobre as suas vidas, sobre as coisas boas mas também sobre as menos boas, o Luís está farto de saber que as mulheres adoram os homens que lhes dão atenção, que as ouvem, que sofrem com os seus problemas, a juntar a isto se for dizendo que se farta de ajudar nas tarefas domésticas, com os filhos, etc e que ainda assim tem uma esposa que não o valoriza, que lhe dá uma vida sexual de merda, está dada a receita para as coleguinhas perceberem como erraram na escolha do marido e verem nele um bom homem que precisa de colinho, um colinho que até poderia ser o seu.
De quando em vez, várias colegas em momentos de fragilidade recorrem ao Luís como bom ouvinte que é para desabafarem sobre a vida que levam em casa, para falar sobre coisas contrárias às que contam às suas amigas para lhes fazer inveja, para se sentirem bem ao lado daquele homem tão bom e igualmente tão carente.
E pronto, o Luís é assim um homem magnifico, que até nem é feio, longe disso e até nem ganha mal.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Ego masculino



Foram precisos vinte anos para que a minha mulher me tivesse feito um galanteio e tivesse dito que tenho um rabo bom.
Não me deu nenhuma novidade mas é sempre bom ouvir, faz bem ao ego.
E pronto é só isto, fiquei contente, as coisas boas também devem aqui ser ditas não só as más.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

A Joaninha

 
 
A Joaninha era uma miúda gira como outra qualquer, no liceu não tinha excelentes notas mas também não tinha notas más, tinha umas curtes, bebia uns copos que em dias de festa passavam um bocadinho da conta, fumava uns cigarritos e por vezes até daqueles que fazem rir.
Certo dia lá arranjou um namoro que durou mais tempo e quando deu por ela já tinha passado um ano, já estava na faculdade e já dava umas quecas com o rapaz.
A Joaninha como qualquer outra miúda, era romântica e aos dezoito anos vivia a vida com enorme intensidade, estava apaixonada e fazia planos para o dia em daria o nó, o seu princepe era quase perfeito, quase não tinha defeitos, a paixão impedia-a de os ver, em todo o caso ele era atencioso, fazia tudo para estar com ela, passava o tempo aos beijinhos, com miminhos e faziam de tudo para praticar o amorrrr.
As coisas iam de vento em popa até ao dia em que o rapaz lhe deu uma facadinha, ele contou-lhe porque acima de tudo respeitava-a e não se sentia bem a engana-la, por outro lado, achava ele que se a amasse verdadeiramente jamais se sentiria tentado a fazer uma coisa daquelas quanto mais concretiza-la.
A Joaninha sofreu muito com a perda, era apenas uma miúda e não estava minimamente preparada para uma coisa daquelas. Durante um tempo viveu triste e com uma enorme raiva do porco do ex namorado, como era possível que tal tivesse acontecido?
Felizmente ela tinha uma boa amiga, uma amiga de longa data considerando a tenra idade, amiga que deu uma ajuda a superar o desgosto levando-a a conhecer a noite das discotecas de Cascais, a amiga já tinha carta de condução e carro emprestado pelos pais e em Cascais o que não faltava era meninos loiros de olhos azuis e com as hormonas à flor da pele.
A Joaninha precisava urgentemente de esquecer aquele porco e para isso nada melhor que entregar-se não de alma mas de corpo a um qualquer rapaz limpinho e bonitinho. Assim foi, até se entregou a mais que um a idade também não era muito importante, quanto mais velho e experiente maior seria o prazer, ela deixou de dar quecas como dava com o porco e passou a foder desalmadamente como se não houvesse amanhã, fodia sempre que podia em qualquer lugar e da maneira mais maluca que lhe fosse possível.
Ela sabia que aquela vida não podia durar para sempre e em menos de um ano voltou ao namoro sério, namorou uns anos até casar, de Joaninha passou a ser a senhora Joana, deixou de dar a quecas que dava com o namorado e passou a ter relações sexuais com o marido, afinal agora era uma senhora e uma senhora tem de ter compostura, o marido bem que gosta de maluquices na cama e de uma certa rambóia, ele até já nem se importava de dar quecas como as que dava antes de casar mas D. Joana, já não estava para aí virada.
Hoje com quase quarenta anos não deixou de gostar de foder, as relações sexuais, coisa completamente mecanizada e que visa a obtenção do orgasmo de forma respeitosa são um bocado aborrecidas embora um orgasmo seja sempre um orgasmo, só que  uma senhora é uma senhora e não se pode dar a pornografias, por vezes lembra-se do quanto eram boas as fodas com os gajos de Cascais, a forma como a agarravam à bruta, a senhora Joana ainda gosta de se sentir dominada quando faz o amorrrr e não resiste a pedir ao marido que a agarre com virilidade, o senhor Zé, para lhe agradar, lá a vai agarrando e antes do coito até fazem umas coisas amalucadas como sexo oral, hééé malucos. 
A D. Joana agora vive aborrecida com a monotonia do sexo em casa e suspira pela rambóia, ou então não...
 

quarta-feira, 10 de julho de 2013

A unheca do mindinho

Ao perceber que a mulher portuguesa ainda não sabe bem para que serve este assessório lusitano que se encontra ao dispor de um qualquer Zé tuga, aqui fica a orgulhosa explicação de alguém que dá ratadas nas unhas e que olha com inveja para estes verdadeiros machos.
Então cá vai, a unha grande do dedo mindinho não serve apenas para limpar o nariz e os ouvidos, serve também para limpar os dentes sempre que algo de maiores dimensões fica entalado entre os ditos, o escroto é também uma zona do corpo que tem a sorte de conviver com a bela da unha, alivia de forma impare a comichão sempre que esta resolve incomodar um homem, serve também para outras zonas capilares mais abundantes tais como a cabeça, quando a marrafa central se desfaz com o vento nada como uma unha de dimensões consideráveis para recompor a imagem, voltando às partes baixas tenho ainda o prazer de informar que nada como uma bela unha para facilitar o agarramento da cueca que se entala entre as nalgas, um gajo baixa-se de perna aberta com sabem e a maldita da cueca tende a meter-se no rego cu, ora gajo que é gajo sente-se desconfortável com coisas no meio da nalga. Surpreendidas? Calma que a coisa não fica por aqui, não são raras as vezes que no copo de tinto flutuam restos de cortiça, qual é a coisa que um homem pode ter mais à mão para os retirar? Autocolantes, uiiii o geito que dá para os descolar, apertar e desapertar parafusos.
Como veem, uma unha assim facilita e de que maneira a vida a um homem mas a principal vantagem só agora vou revelar. Estilo, estilo minhas senhoras, quem é que ainda não observou com profunda admiração o magnifico gesto que é um homem mexer a bica exibindo a unha com o dedo mindinho esticado. Agora a pérola. Uma vez um homem revelou-me o seu secret pleasure,  ele usava aquilo para acariciar o grelo às gajas, eu ainda era um puto e nem sabia bem o que era uma mulher quanto mais um grelo, hoje sempre que me lembro deste tipo não posso deixar de o admirar pela estupi..., perdão,  pela sapiência e pelo orgulho com que ele a transmitia conhecimento aos mais novos.  
As mulheres que eu podia ter engatado se não tivesse este vicio de roer as unhas, como poderia ter sido diferente a minha vida sexual, é certo que não as devoro até ao sabugo mas o vicio impede-me de ter essa coisa maravilhosa que por vezes me deixa roxo de inveja.   
 
Esclarecidas? Alguma dúvida disponham.

terça-feira, 9 de julho de 2013

As raparigas e os gajos.

É sexta feira, a Rita e o João são colegas de trabalho, num qualquer escritório de Lisboa, desejam-se um bom fim de semana quando se cruzam no relógio de ponto à saída.
Ambos "os dois" vivem em pequenos apartamentos alugados, ela em Almada, ele na Amadora, são solteiros, ela com vinte e oito anos, ele com trinta, um galhofeiro de primeira, sempre bem disposto, conversa com quase todos lá do edifício, mesmo aqueles que não são colegas na mesma empresa, ela pelo contrário, reservada só convive com algum há vontade com três das cerca de duas dezenas de colegas, duas mulheres mais velhas e já casadas e um homem divorciado sensivelmente da mesma idade. 
A Rita vai diretamente para casa, assim que chega ao seu Opel corsa começa imediatamente a pensar no que irá vestir logo à noite, quais os sapatos que lhe fazem as pernas mais bonitas, o penteado mais sexy e o perfume mais indicado para uma noite quente de verão.
Como está um calor do caraças, antes de ir para casa o maluco do João combina com os colegas umas quantas jolas no café a dois quarteirões do emprego.
Ás dez da noite o João chega a casa depois da futebolada semanal com os amigos, esguicha um qualquer perfume caro que tem lá em casa, veste umas calças de ganga amarrotadas, uma camisa preta mal passada e vai beber um café com a malta do costume. A Rita, depois de ter jantado uma massa com atum regada com Coca cola, foi tomar banho, banho que demorou bem uma meia hora, pois teve de fazer a depilação, depois de sair da banheira ainda lavou o cabelo com shampoo e amaciador, seguiu-se então a etapa destinada a secar e arranjar o cabelo colorido de ruivo, deu três camadas de verniz nas unhas e depois de seco do verniz foi a vez de por em cima da cama três toilettes para dissipar as dúvidas que tinha e que começaram à saída do emprego, como não se conseguia decidir ligou para as duas amigas com quem ia sair para saber como é que elas iam vestidas, pois havia o risco de alguma vestir uma camisola da mesma cor o que era um bocado chato.
Onze e meia, o João come uns cachorros na roulote, bebe umas imperiais com os companheiros  e segue para o bar onde se junta a umas amigas já com uns vodkas no bucho e todas desinibidas, a Rita bebe um café e um Licor Beirão com as amigas num bar e segue para a disconight onde se junta a uns amigos todos engalanados.
Três da manhã, o João, depois de correr uns quatro ou cinco bares sempre com o mesmo grupinho onde pagou e lhe pagaram uns copos mete uma amiga já pouco sóbria no seu Seat Leon GTI e leva-a a casa, no caminho a amiga adormece profundamente. Lá se vão os planos do João, raios, não acorda nem por nada, a muito custo lá consegue que ela lhe diga onde mora, não sem que antes a gaja lhe vomitar o carro todo.
Cinco da manhã, a Rita já sem dinheiro para o táxi e como já estava bem desinibida pelo que bebeu o amigo disponibiliza-se para a leva-la a casa. Arrancam então no VW Eos TDI com três prestações em atrazo e pelo caminho a Rita mete as mãos nas calças do amigo, ao fim de cinco kms já ela acariciava com a língua o membro do felizardo enquanto este guiava. 
Sábado 14:30, o João acorda e vai lavar o interior do carro, passou a tarde inteira de forma inglória a tentar tirar o cheiro a azedo, a Rita toma um banho na companhia do amigo, ele excita-a com o jato do chuveiro e depois deixa cair o sabonete para que ela o apanhe, às quatro da tarde e depois do Zé felizardo passar por casa encontram-se novamente na praia, nessa noite repetem a dose da noite anterior e no domingo repetem a dose da tarde de sábado, enquanto isso, o João depois de um domingo interinho de muito suor e à custa de muitos cheirinhos auto lá conseguiu disfarçar o cheiro.
 
Segunda de manhã no emprego. - Então João, esse fim de semana? - Nem sabes pá, conheci uma leoa... Granda maluca, ia-me secando as bolas. - Daqui a bocado, quando fores beber café, chama-me para me contares tudo. - Ok.
 
- Ritinha, então miúda, o fim de semana correu bem? - O normal, beber um copo com as amigas à noite e depois de manhã enquanto o sol não está muito quente uma prainha. - Então e gajos? - Vocês já sabem que não sou muito dada a essas coisas, deixem-se de badalhoquices.
  
  






    

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Cada um só tem aquilo que merece.

Não sou um optimista. O que sou é determinado naquilo que me apetece
ser determinado, e continuo convicto até entender que a convicção estava errada
e tenho de mudar. Mas isso não tem acontecido muito.

(Agostinho da Silva)


Ultimamente tenho-me perguntado se mereço tudo aquilo por que estou a passar????
A resposta invariavelmente é, sim, mereço. Cada um tem aquilo que merece.
Para chegar a esta conclusão faço outra pergunta. Será que fiz tudo o que estava ao meu alcance para que hoje as coisas fossem diferentes? A resposta é não.
O presente e o futuro são o reflexo das ações no passado, das coisas que fizemos ou que deixamos de fazer.
Neste momento não faço planos sobre nada nem ninguém, não sou indispênsavel a ninguém a não ser para os meus pais e talvês para os meus filhos, hoje limito-me a viver o dia a dia com desejos, desejos de que os meus filhos tenham a melhor vida possível e de que os meus pais vivam muitos anos e com saúde.
Sou um tipo leal, no amor, na amizade e com os meus princípios, tenho vivido segundo as minhas convicções e as minhas convicções teem-me levado a fazer coisas que hoje não faria ou faria de forma diferente. Não sou nem nunca fui muito ambicioso, sempre dei mais valor às pessoas do que a bens materiais, vivo feliz com o que tenho e há pessoas que com muito menos que eu são igualmente felizes, outras há que com muito mais que eu, são infelizes. Obviamente que gostava de ter um pouco mais mas se tivesse um pouco mais queria mais um pouco e assim sucessivamente, não significava contudo que fosse mais feliz.
A mim o que mais me importa são mesmo as pessoas, são elas que contribuem em grande parte para a minha felicidade, as que fazem parte da minha vida e todas aquelas que me rodeiam, importa-me a fidelidade que me teem. Sobre estas tenho duas certezas, os meus pais são aqueles que melhor me querem, que nunca me atraiçoam e os meus filhos gostam de mim, não me interessa quanto, gostam e pronto, são crianças e se gostam são sinceras como outra criança qualquer.
A minha relação com os outros já foi mais inocente do que é hoje, em tempos não muito longínquos estava sempre bem com todos, bastava que se rissem para mim, a vida tem-me moldado, ensinou-me a ser mais justo comigo, já que tenho que ficar fodido, que fique dizendo o que penso, hoje como mas não me calo e digo às pessoas aquilo que penso delas, sou totalmente transparente, aqueles de quem não gosto rapidamente o percebem, às pessoas de quem  gosto, faço questão de lhes demonstrar o apreço que tenho por elas e não são raras as vezes que chego mesmo a dizer-lhes. Hoje observo as pessoas, reparo nos pormenores, reparo demais, talvês esta observação me cause alguns dissabores, há quem não repare, não queira reparar, ache que não vale a pena reparar, ou que repare e queira acreditar que nada viu, sei lá, cada um tem a sua forma de viver a vida, a minha neste momento é esta, com tudo o que isto implica, de bom e de mau.
Hoje sou mais reativo na minha relação com os outros, como disse atrás, cada um tem aquilo que merece e de mim teem apenas aquilo que fizerem por merecer, não sou grande coisa para que as pessoas se esforcem muito para me agradar, não sou melhor nem pior que ninguém, não pretendo ser exemplo para ninguém a não ser para os meus putos e apenas nos sentimentos porque quanto ao resto, não será difícil ser melhor que eu, muito melhor que eu, hoje sou para as pessoas exatamente o mesmo que as pessoas são para mim ou pelo menos tento.
Não serei por certo uma pessoa de convivência fácil, muitos acusam-me de ter mau feitio, talvêz por dizer aquilo que penso, não sei, não sou decididamente a melhor pessoa para falar de mim.

terça-feira, 2 de julho de 2013

A grande comédia



Como é que foi possível empossar uma ministra que nunca será ministra, mas que raio de políticos temos nós em Portugal.
Mas que cena foi aquela? Como é que é possível um Presidente da Republica estar presente e levar por diante uma cerimónia que aos olhos do mais ignorante não passa de uma farsa.
Sinto-me envergonhado enquanto cidadão português.
 

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Só pecou por tardia

 
 
Vítor Gaspar sai com dois OE que chumbaram no tribunal constitucional, os únicos deste governo e ambos da sua autoria, não conseguiu acertar nas previsões para a economia uma única vez, sai também sem conseguir fazer uma reforma do estado com cabeça tronco e membros mas numa coisa o homem não falhou, não falhou no brutal aumento de impostos, foi a única coisa que foi capaz de fazer.
E foi capaz porquê? Porque se está cagando para a sua carreira em Portugal, a carreira do senhor é lá fora, nas altas esferas a Europa.
Passou por aqui, queimou a terra toda e agora vai-se...
Já agora, um grande obrigado ao Passos Coelho.  

sexta-feira, 28 de junho de 2013

As folhas decidem quando caem mas caem onde o vento quiser




Não me parece que mulheres e homens pensem a vida de forma muito diferente, as mulheres são cada vez mias independentes, menos românticas, românticas no sentido de romper com os hábitos ideológicos, culturais e tradicionais, o homem deixou e bem, de ser o fulcro da família, as pessoas, homens e mulheres de hoje querem viver, querem tudo aquilo a que teem direito e cada vez menos se entregam a um parceiro para toda a vida com tudo o que isso implica, os planos de vida que fazemos hoje estão voltados para a felicidade e não para a família e a felicidade de hoje passa pelo consumo e pela vivência do maior número de experiências possíveis, a margem para o sacrifício em prol de alguém ainda que esse alguém seja a família (companheiro/a e filhos) é cada vez mais diminuta.
Não me cabe avaliar os princípios de vida de ninguém, em primeiro lugar devemos respeitar-nos a nós próprios e as nossas vontades não nos esquecendo nunca de respeitar os outros também, temos todo o direito de ser felizes e fazer planos, não esquecendo nunca que o outro também os faz, muitas vezes em função da imagem que passamos de nós, da nossa forma de encarar a vida e de encarar os outros.
Pareço um padre a falar, a diferença é que eu não estou a apelar aos valores conservadores da família, estou apenas a fazer uma constatação sem qualquer juízo de valor.
Tenho feito poucos planos para a minha vida, talvez por isso tenha até hoje lutado muito pouco por algo, talvez tenha passado demasiado tempo sem fazer planos, por vezes comparo-me com uma folha seca que se desprende da árvore e vai caindo ao sabor da brisa.        

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Desabafo

É certo que não tenho qualidade literária nem vocabulário para escrever num blogue e muito menos para o público, cheguei à blogosfera por acidente há uns dois anos sensivelmente, já nem me lembro ao certo quando, agora também já não consigo dizer quando foi, sei que foram passados três ou quatro meses depois de um certo blogue ter nascido e em que tropecei por acaso, durante muito tempo limitei-me apenas a acompanhar o blogue, depois achei que que deveria criar o meu para interagir com o outro que seguia, esse meu blogue é um outro, um fictício mas em que a maior parte dos posts são verdadeiros incluindo uma espécie de inquérito, não foi difícil iniciar a interação e ao fim de meia dúzia de posts talvês menos já tinha o tal seguidor.
Hoje sinto que me falta qualquer coisa, já sinto falta de ler o tal blogue, através dele soube de muita coisa que não era suposto saber, soube mais até pelos caminhos do que pelas avenidas da blogosfera, soube de coisas que me deixaram fodido da vida, insisti e cheguei a ficar um pouco mais tranquilo, desleixei-me e acho que acabei por contribuir para a falência do meu mini jornal diário.
Não sei se algum dia e alguém que conheço pessoalmente vai tropeçar neste, se isso acontecer não vou ter qualquer tipo de problema, nada daquilo que aqui escrevo ou irei escrever me podem trazer algum problema, não só pelo que já escrevi mas também pelo que vou escrever, pelo menos não tenho intenção nenhuma de fazer alguma coisa que não possa postar aqui e ser lido por quem me conheçe, obviamente que nunca sabemos o dia de amanhã e eu nunca digo "desta água não beberei", o certo é que gostei da experiência e tenciono continuar por aqui, até quando não sei, até ao dia que me fartar disto e disser "BASTA".
Quando este e o outro blogue nasceram já tinha a certeza de que não seriam dos mais concorridos, tenho olhos na cara e sei aquilo que valho enquanto escritor mas como já fiz um filho, já plantei uma árvore, falta-me escrever um livro. O livro é este, uma fração da minha vida, um livro daquilo que sou, que gosto, que penso e que sei. Não tenho muitos seguidores, neste momento só tenho uma seguidora com quem gosto muito de falar e que até me tem tentado ajudar com certas duvidas que me assaltam, fazendo-me querer que tenho jeito para fazer filmes, dizendo-me de certo modo que não há razão para pensar o que penso (um beijinho Ana).
Estou a escrever como desabafo mas também para deixar registado que não me sinto nada frustrado por me lerem tão pouco, tenho uma seguidora que vale por cem, se algum dia tiver mais porque há mais pessoas a lerem-me diariamente melhor, embora não seja um objetivo, ficarei muito feliz se forem como a que já tenho.

Beijinhos e abraços.

 

terça-feira, 25 de junho de 2013

Estou sempre a aprender

Ontem aprendi que voluntarioso é alguém que faz apenas aquilo que quer e não alguém que é prestável ou se disponibiliza facilmente para ajudar.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

She... May be may treasur or the price I have to pay


Apetece-me desaparecer mas depois...

Apetece-me estar sozinho mas também me apetece estar com os meus porque sei que vou ter muitas saudades deles.
...

Coisas que dão geito às mulheres

Dizem as más línguas que os homens traem mais que as mulheres.
A minha pergunta é a seguinte: será que os homens só traem com solteiras, divorciadas e viúvas?
Ou traem com comprometidas e casadas também?
Será que os solteiros, divorciados e viúvos não teem casos com casadas e comprometidas?

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Nunca fui bom

Não fui um bom bebe, não fui bom menino nem bom rapaz e como consequencia não sou um bom homem. Chorei todas as noites até aos dois anos, fui o mais reguila dos primos e comecei mal na escola por ser assim e assim continuei. Sempre me habituei a ralharem-me, não só os meus pais como o resto da família, várias vezes a minha mãe me disse que deixou de ir a alguns sítios e estar com outras pessoas por causa do meu comportamento, sempre fui comparado com todos aqueles que eram melhores que eu, sempre fui elogiado por não estragar os brinquedos ao contrário da minha mãe. Tenho para mim que as crianças nascem puras e que no futuro serão o resultado daquilo que delas fizerem.
Não estou a condenar a minha mãe, tenho a certeza absoluta que que fez comigo aquilo que melhor sabia e nem por um segundo pensou sequer em prejudicar-me.
Não tem sido fácil convencer-me de que não devo ser assim tão mau e que também devo fazer algumas coisas boas e úteis.
O meu filho começava na escola a dar sinais de vir a ser como eu, muitas vezes saí das reuniões a comentar com a mãe que já os meus pais tinham ouvido sobre mim o mesmo que eu estava a ouvir sobre o A., coisas que não me orgulham mas que também não me envergonham como aconteceu com os meus pais, "é um miúdo muito inteligente mas muito distraído e conversador, o que lhe afeta o rendimento escolar", estas eram as queixas cada vez mais frequentes da professora.
Não podia ser, apesar de não ter más notas devido aos esforços da mãe com os trabalhos de casa e das educadoras no colégio com a revisão das matérias, o miúdo iria ter sempre notas escolares aquém da sua inteligência e um dia seriam até más, como tal alguma coisa teria de mudar.
Decidi então procurar ajuda uma vez que não tenho nenhum curso de pai, falei com a mãe e com o colégio para onde ele e a irmã se transferiram, um colégio onde brincam muito mais e onde os recursos humanos ao que passei a saber são em maior numero e mais habilitados apesar da diretora não ser uma dondoca tiasona cheia de bons princípios de educação como no anterior, lá, teem uma uma diretora sensivelmente da minha idade um bocado amalucada e uma psicóloga infantil em final de curso que acabou por ser decisiva no que será o futuro do A. não só nos estudos como também na personalidade, a última tem também o mérito de me ter ensinado a ser melhor pai apesar de nunca ter cometido com ele os mesmos erros que cometeram comigo (provavelmente vou cometer outros).
Depois do acompanhamento e observação das caracteristicas do puto e de todos aqueles que o rodeiam, depois de discutir com professores determinados pormenores, concluiu a educadora que ele  tinha baixa auto estima, ele convenceu-se que nunca conseguiria ser como os colegas devido às constantes criticas da professora, daí o desinteresse nas aulas.
Foi-nos dito que não teria grande utilidade falar de tudo isto com a prof. porque dificilmente a senhora iria mudar a sua forma de ser e trabalhar e por outro lado poderia até sentir-se tocada no seu profissionalismo.
Ok, mas e os outros miúdos? Ná... Tive de falar com a professora, de forma superficial é certo mas falei e em casa o elogio passou a ser a regra.      
O A. é um miúdo espetacular, socializa bem com as outras crianças, é visto por algumas como um líder, é inteligente, bonito, carinhoso, sensível, tem um coração do tamanho do mundo, é uma criança que orgulha qualquer pai mas, há sempre um mas, era desatento nas aulas.
A resolução do problema passava por elogiar o empenho e as competências escolares do A., fazer-lhe ver e compreender que ele era melhor que os melhores da turma em determinadas matérias e hoje um ano e meio passado os resultados não podiam ser melhores, o A não é o melhor da turma mas também não lhe exijo tanto, é apenas um menino de nove anos com notas acima da média e que passou a gostar da escola, com virtudes (muitas) e com defeitos como qualquer ser humano. 
Recentemente fui a dois workshop no infantário dos putos sobre psicologia infantil com uma psicóloga já com alguma experiência e houve uma frase que resumiu tudo.


"É mais fácil educar uma criança que corrigir um adulto"

quarta-feira, 19 de junho de 2013

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Cá em casa andamos numa de decisões difíceis, das mais difíceis da vida, eu tomei uma na semana passada em conjunto com a minha mulher hoje surgiu outra que só a minha mulher pode tomar mas que eu apoio incondicionalmente seja ela qual for.
A vida continua e são dificuldades destas que põem à prova os laços familiares.