O Lobo Solitário

O Lobo Solitário

sexta-feira, 28 de junho de 2013

As folhas decidem quando caem mas caem onde o vento quiser




Não me parece que mulheres e homens pensem a vida de forma muito diferente, as mulheres são cada vez mias independentes, menos românticas, românticas no sentido de romper com os hábitos ideológicos, culturais e tradicionais, o homem deixou e bem, de ser o fulcro da família, as pessoas, homens e mulheres de hoje querem viver, querem tudo aquilo a que teem direito e cada vez menos se entregam a um parceiro para toda a vida com tudo o que isso implica, os planos de vida que fazemos hoje estão voltados para a felicidade e não para a família e a felicidade de hoje passa pelo consumo e pela vivência do maior número de experiências possíveis, a margem para o sacrifício em prol de alguém ainda que esse alguém seja a família (companheiro/a e filhos) é cada vez mais diminuta.
Não me cabe avaliar os princípios de vida de ninguém, em primeiro lugar devemos respeitar-nos a nós próprios e as nossas vontades não nos esquecendo nunca de respeitar os outros também, temos todo o direito de ser felizes e fazer planos, não esquecendo nunca que o outro também os faz, muitas vezes em função da imagem que passamos de nós, da nossa forma de encarar a vida e de encarar os outros.
Pareço um padre a falar, a diferença é que eu não estou a apelar aos valores conservadores da família, estou apenas a fazer uma constatação sem qualquer juízo de valor.
Tenho feito poucos planos para a minha vida, talvez por isso tenha até hoje lutado muito pouco por algo, talvez tenha passado demasiado tempo sem fazer planos, por vezes comparo-me com uma folha seca que se desprende da árvore e vai caindo ao sabor da brisa.        

Sem comentários:

Enviar um comentário