Vamos passear caozito?

Também já tive cães, mais própriamente cadelas, tive duas Malamutes do Alasca, a Zára que morreu há dois anos e a Ráfia que morreu há poucos meses, neste momento não tenho cão porque não estou bem certo de querer voltar a ter e perder família que vive tão poucos anos.
Também eu gosto muito de cães e de os passear mas também sempre tive princípios, princípios de higiene e a consciência de que os cães tal como qualquer outro animal incluindo nós humanos são transmissores de doenças o que obviamente requer alguns cuidados.
É certo que hoje em dia a maior parte dos donos de cães e gatos teem a preocupação de não deixar os excrementos dos seus animais na via publica, não só pela preocupação com a imagem das ruas mas também para o perigo que representa para o calçado das outras pessoas, nenhum sapato gosta de se esfregar em bosta.
Quanto às ruas estamos conversados, já relativamente à mata o caso muda de figura, é com enorme tristeza que em Monsanto onde dou umas pedaladas ao fim de semana se veja cada vez mais bosta de cão nos trilhos, ali, embora fosse preferível apanhar os cocós para um saquinho tal qual se faz no meio da cidade, penso que nem era preciso tanto, bastava pegar num dos muitos galhos de árvore que facilmente se encontram junto dos trilhos e arrastar aquilo para o meio das ervas, onde quase ninguém passa, é que se pisar bosta com um sapato já é tramado, fazê-lo com a roda da bicicleta é bastante pior acreditem, imaginem só onde é que a bosta acerta à medida que se vai soltando dos pneus?
Ok, a merda é biodegradável e até nem se vê muito bem no meio da terra, as cascas de banana também o são mas nunca as deixo visíveis quando acabo de comer a banana, atiro sempre a embalagem para locais que não fiquem à vista de todos por forma a não colidir com os interesses de ninguém.
Já agora só mais uma coisinha, ponham açaimes naqueles caezinhos que nunca fizeram mal a ninguém mas que não são própriamente conhecidos por serem de raças pacificas, ao menos nestes.